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Covid-19: cidades do ABC seguem capital e antecipam feriados

Alguns dos estabelecimentos considerados essenciais deverão fechar as portas às 17h

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 22 mar 2021, 19h19
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2: já há outra variante (Pixabay/Veja SP)
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Assim como a capital, cidades da região do ABC Paulista também terão feriados municipais antecipados na próxima semana, para conter a aceleração da transmissão da Covid-19. A decisão foi tomada em assembleia extraordinária do consórcio intermunicipal que reúne prefeitos de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Não haverá dia útil de 27 de março a 4 de abril.

A decisão acompanha a ação da prefeitura de São Paulo que, para tentar impedir o iminente colapso do sistema de saúde, anunciou no dia 18 a antecipação de cinco feriados, suspendendo atividades não essenciais de 26 de março a 2 de abril. Na região do ABC, os feriados foram antecipados entre os dias 29 de março e 1º de abril, emendando com o feriado nacional da Paixão de Cristo (2) e o fim de semana.

Mesmo setores considerados essenciais deverão encerrar às 17h, com exceção dos serviços de saúde, como hospitais públicos e privados, urgência e emergência, farmácias, laboratórios e hospitais veterinários. Apenas funcionários de serviços essenciais poderão circular no transporte público. A comercialização de bebida alcoólica estará proibida nesse período.

Os prefeitos comunicaram a medida por meio de ofício ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, para que os equipamentos geridos pelo governo estadual adotem as mesmas medidas de contenção da pandemia.

Números

São Paulo tem 67 558 mortes pela Covid-19 confirmadas, com mais de 2,3 milhões de casos, de acordo com o Ministério da Saúde. O estado viu o número de casos e óbitos saltarem, chegando a 3.449 mortes na última semana epidemiológica, iniciada em 14 de março, conforme levantamento do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass), o pior cenário desde o início da pandemia.

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