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OLÁ,

Corinthians repudia ação policial a torcedor que criticou Bolsonaro

Caso ocorreu durante clássico no domingo (4)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 ago 2019, 15h21
Torcedor Rogerio Lemes exibiu escoriações no Facebook após abordagem policial (Facebook/Rogerio Lemes/Divulgação)
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Na manhã desta terça-feira (6), o Corinthians publicou uma nota em que repudia o episódio em que um torcedor do clube relata ter sido detido por policiais por fazer manifestação contrária ao presidente Jair Bolsonaro.

Após o clássico entre o time e o Palmeiras, que ocorreu no domingo (4), Rogério Lemes relatou no Facebook que depois de entoar gritos contra o presidente, foi abordado por agentes da Polícia Militar. “Quando senti, o policial já estava me dando um mata-leão. Estou todo dolorido”, escreveu.

Em posicionamento publicado no seu site, o clube afirma que “vêm a público repudiar o episódio que resultou na detenção do torcedor Rogério Lemes Coelho após sua manifestação contra o presidente da república”.

O episódio foi classificado pela instituição como um “grave atentado às liberdades individuais no estado democrático de direito”, e lembrou que “diferentes autoridades, entre elas o presidente do clube, já foram alvo de manifestações da torcida”.

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Procurada após a repercussão do caso nas redes sociais, a Secretaria de Segurança Pública disse que “a conduta foi adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da república, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada”.

A pasta afirmou ainda que “não houve prisão, mas a condução dele por policiais militares ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim), instalado dentro da Arena Corinthians, onde foi registrado boletim de ocorrência não criminal e depois liberado para voltar a assistir à partida de futebol.”

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