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OLÁ,

Basílio foi o herói do título que encerrou jejum

Até hoje, quase 33 anos depois, por todo lugar que passa ele recebe diversas demonstrações de gratidão

Por Celso Unzelte
Atualizado em 5 dez 2016, 18h50 - Publicado em 29 abr 2010, 14h21

O próprio Basílio assume: se não fosse por aquele gol na vitória sobre a Ponte Preta por 1 a 0, na decisão do Campeonato Paulista de 1977, ele dificilmente entraria em galerias como esta. “Mas muitos são chamados e poucos são escolhidos”, costuma filosofar.

Até hoje, quase 33 anos depois, por todo lugar que passa ele recebe diversas demonstrações públicas de eterna gratidão por parte das várias gerações de corintianos. Basílio chegou ao Corinthians, vindo da Portuguesa, em 1975, com a dura missão de herdar a camisa 10 que havia sido de Rivellino. Corintiano desde criancinha, vivenciou das arquibancadas o período de tormento ao qual, um dia, iria pôr fim.

Em um jogo contra o América de Rio Preto, no Pacaembu, em 1975, Basílio chegou a sofrer uma parada respiratória em campo. A suspeita de traumatismo craniano felizmente não se confirmou, e assim ele sobreviveu para virar herói. Campeão paulista pelo Corinthians também em 1979, Basílio voltou três vezes ao Parque São Jorge como técnico, em 1987, 1989 e 1992.

Nome: João Roberto Basílio

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Nascimento: São Paulo (SP), 4/2/1949

Posição: meia-direita

Período: 1975 a 1981

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Jogos: 253 (128 vitórias, 67 empates, 58 derrotas)

Gols: 29

Títulos pelo Corinthians: dois Paulistas (1977 e 1979)

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