Depois do aumento da tarifa em maio deste ano de até 10,2%, os clientes da Comgás terão de pagar até 22,2% mais caro para adquirir o produto já a partir desta sexta-feira (10).
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A autorização foi publicada na edição desta quinta-feira (9) no “Diário Oficial do Executivo” e se refere a custos de aquisição do produto junto a Petrobras e o transporte do gás, segundo a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado São Paulo).
Segundo explica a agência, a tarifa máxima é regulada e só poderá ser revista em dezembro de 2022. Porém, a Arsesp não tem ingerência nos contratos estabelecidos entre a Comgás e seus fornecedores. Como são custos variáveis, já que levam em conta a variação cambial e a oferta e demanda, pode haver defasagem entre os custos e a tarifa recebida pela concessionária, e, devido a isso, foi necessário o repasse ao consumidor final.
Esses repasses geralmente são feitos de forma trimestral para os consumidores dos ramos industrial e GNV (gás usado em veículos). Os consumidores residenciais e comerciais têm programado apenas um repasse anual. Como o índice que calcula essa compensação extrapolou o teto, foi necessário estender esse repasse também para os consumidores comerciais e residenciais neste mês.
A alta de 22,2% incide sobre o valor do GNV ofertado pela Comgás aos postos de combustíveis. O valor passará de R$ 2,65 para R$ 3,24. O valor a ser pago pelo consumidor final dependerá de cada estabelecimento.
Entre os consumidores residenciais, o maior índice de repasse será entre aqueles que consomem 10 metros³/mês. Para essa faixa, o valor da fatura passará de R$ 69,03, valor que foi cobrado em novembro, para R$ 81,23 para este mês de dezembro, numa alta de 17,7%.
Confira abaixo todas as faixas de valores e alta nos valores das faturas.
* Diferentemente do informado na versão original do texto, o repasse começa a valer nesta sexta-feira, dia 10 de dezembro, e não no sábado (11). O reajuste da Comgás em maio foi de até 10,2%, e não de 40%. O texto foi alterado.
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