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Conheça quatro espécies brasileiras de peixes peçonhentos

Instituto Butantan estuda as peçonhas e as toxinas dos peixes usando o Zebrafish

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 abr 2025, 10h22 - Publicado em 28 abr 2025, 10h00
Peixe escorpião
Peixe escorpião (Instituto Butantan/Divulgação)
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Além de cobras, aranhas e escorpiões, também existem peixes peçonhentos, alguns deles comuns no litoral brasileiro, de acordo com o Instituto Butantan.

Há diferença entre um animal venenoso de um peçonhento. Os dois têm veneno, mas somente os peçonhentos são capazes de inocular o veneno na presa que estão tentando caçar ou no predador do qual estão tentando se defender. Segundo o Instituto Butantan, os animais venenosos não injetam o veneno em caso de perigo, mas podem expeli-lo pela pele, como fazem alguns sapos.

A Plataforma Zebrafish, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan (LETA), estuda as peçonhas e as toxinas dos peixes peçonhentos usando o Zebrafish como modelo experimental.

O peixe também conhecido como paulistinha ajuda os cientistas a identificar níveis tóxicos em águas de bacias hidrográficas, do mar e de rios, que podem fazer muito mal à saúde humana. O grupo também estuda o desenvolvimento de um soro para neutralizar o veneno destes peixes peçonhentos capazes de causar acidentes em pessoas.

Peixes peçonhentos brasileiros

Praticamente todas as famílias e gêneros de peixes peçonhentos têm representantes nos mares e rios do Brasil. Mas os que mais causam acidentes no país são as arraias, o bagre, o peixe-escorpião e o niquim. Conheça um pouco mais sobre cada um deles.

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Peixe escorpião
Peixe escorpião tem espinhos com veneno (Instituto Butantan/Divulgação)

Peixe escorpião

Os peixes-escorpião (Scorpaena plumieri), também conhecidos como mangangás, vivem em águas profundas e são encontrados em marés baixas no litoral entre o nordeste e o sudeste do país. Seu corpo é repleto de espinhos com veneno que pode causar inflamações e até problemas pulmonares e cardíacos quando são pressionados.

Niquim
Niquim (Instituto Butantan/Divulgação)

Niquim

O niquim é um peixe pequeno, que vive em águas calmas e rasas do norte e nordeste do Brasil. Possui espinhos, como agulhas, dois no dorso e um em cada lateral, conectados a glândulas de veneno. De todos os peixes peçonhentos, é o único que tem o espinho canaliculado (oco, com uma agulha). Quando são pisados ou tocados podem provocar acidentes, causando importante lesão local. A espécie mais encontrada no Brasil é o Thalassophryne nattereri.

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Arraia
Arraia (Instituto Butantan/Divulgação)

Arraia

As arraias apresentam cores e tamanhos diversos, e vivem em águas rasas no litoral brasileiro e nos rios do interior do país. Possuem um ferrão grande e serrilhado na cauda que pode causar grandes feridas por conta do seu veneno – as arraias usam essa parte do corpo como um chicote para se defender.

Bagre
Bagre (Instituto Butantan/Divulgação)
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Bagre

Os bagres (Cathorops spixii) são peixes que apresentam diversos tamanhos, vivem em águas rasas, em grandes grupos no litoral e nos rios espalhados pelo Brasil. Possuem ferrões na parte de cima do corpo e nadadeiras com veneno que causam lesões locais. São os peixes que mais causam acidentes no país.

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