Desde 1793 os belenenses homenageiam, em procissão, a padroeira Nossa Senhora de Nazaré. Em dezembro de 2013, eles ganharam um motivo extra para se orgulhar dessa bicentenária tradição: o Círio de Nazaré recebeu da Unesco o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade. O reconhecimento reflete a importância da maior romaria católica do Brasil. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mais recente edição reuniu cerca de 2 milhões de fiéis na grande peregrinação entre a Catedral da Sé e a Basílica, sempre realizada no segundo domingo de outubro.
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O evento, no entanto, já não se restringe a esse esperado dia. Hoje, a programação nazarena inclui doze cortejos na região metropolitana de Belém — um deles, a Romaria dos Corredores, acontece pela primeira vez no próximo 25 de outubro. Na ocasião, os devotos adeptos da corrida vão percorrer, em ritmo de trote, um percurso de aproximadamente 7 quilômetros que terá como ponto de partida e de chegada a Praça Santuário.
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Bê-á-bá da festa
Círio Fluvial: dentro da redoma de vidro colocada sobre a cor veta da Marinha, a imagem da santa segue pelas águas, acompanhada por inúmeras embarcações. A “romaria de rio” vai do Porto de Icoaraci até a Estação das Docas, em Belém.
Quadra Nazarena: período de quinze dias após a maior procissão, no segundo domingo de outubro.
Recírio: a última romaria, que encerra a Quadra Nazarena.
Trasladação: peregrinação que ocorre na véspera do segundo domingo e leva a imagem do Colégio Gentil Bittencourt até a Catedral da Sé — dali ela par tirá para o cortejo do dia seguinte.