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Companhia Pia Fraus estreia espetáculo Filhotes da Amazônia

Grupo comandado por Beto Andreetta estreia neste sábado (26), no Teatro Sérgio Cardoso, sua mais nova peça infantil

Por Luiz Fukushiro
Atualizado em 5 dez 2016, 19h07 - Publicado em 15 out 2009, 17h34

Famosa por seus espetáculos protagonizados por bonecos seja para adultos ou crianças, a companhia Pia Fraus completa 25 anos em outubro. Para comemorar a data, o grupo comandado por Beto Andreetta estreia neste sábado (26), no Teatro Sérgio Cardoso, sua mais nova peça infantil, Filhotes da Amazônia. A fórmula é a mesma do sucesso Bichos do Brasil, de 2001, ainda hoje em cartaz com uma montagem em São Paulo e outra na Holanda. Além do Circo Roda Brasil, parceria com os Parlapatões atualmente no Rio de Janeiro, a Pia Fraus tem outros três espetáculos excursionando no Brasil e no exterior. Criada por Andreetta e Beto Lima, morto há quatro anos, a trupe conta com trinta atores. Andreetta cuida sozinho da direção artística, convidando diretores e artistas plásticos para a concepção dos bonecos. Eu e o Beto Lima estabelecemos a linguagem, diz.

Segundo Andreetta, a opção pelo teatro em sua vida foi acidental. Nos tempos de escola, pensava que seria esportista, talvez jogador de handebol. Aos 16 anos, no entanto, contraiu hepatite. “Fiquei de cama dois meses e para passar o tempo li muito, o que despertou em mim outros interesses”, afirma. Assim que abandonou as quadras, viu o anúncio de um curso de teatro de bonecos com Ilo Krugli, fundador da companhia Ventoforte. Após dois anos de aulas, viajou pela América do Sul com um primo apresentando uma peça inspirada nas andanças do escritor Federico García Lorca pela Espanha. Na volta, conheceu a cantora Doroty Marques, que promoveu o encontro com Beto Lima, em 1984. O nome Pia Fraus apareceu sete anos depois. Vem do latim e tem um significado singelo: “Contar uma mentira com boas intenções”. Diz Andreetta: “A escolha pelo universo dos bonecos surgiu quando assisti ao Paulo Autran atuando. Vi que não tinha talento para o teatro com palavras e gestos”.

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