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Comissão apura denúncias de moradores do Guarujá sobre ações policiais

Grupo composto por representantes da OAB e da Ouvidoria da Polícia visitou a Baixada Santista nesta segunda-feira (31)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2023, 22h03 - Publicado em 31 jul 2023, 20h32
Policiais em rua do Guarujá.
Policiais em rua do Guarujá. (Prefeitura do Guarujá/Reprodução)
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Após moradores do Guarujá, na Baixada Santista, denunciarem violação dos direitos humanos em ações de policiamento, uma comissão foi enviada ao local para ouvir os relatos. O grupo é composto por membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Ouvidoria da Polícia e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe).

+ Ministro Silvio de Almeida comenta as mortes no Guarujá

A comissão está recolhendo os testemunhos de familiares das vítimas. Nesta quarta-feira (02), a Defensoria Pública também vai visitar o local para apurar as denúncias.

O caso ganhou repercussão na sexta-feira (28), quando foi realizada a Operação Escudo que deixou 10 mortos, de acordo com informações da Ouvidoria da Polícia. Segundo moradores, os agentes policiais torturaram e prometeram matar 60 pessoas nas comunidades do Guarujá. Os relatos foram divulgados pelo ouvidor Claudio Aparecido da Silva ao portal G1.

A ação foi uma resposta ao assassinato de Patrick Bastos Reis, soldado da Rota morto durante um patrulhamento. O suspeito do crime, Erickson David da Silva (conhecido como “Sniper do Tráfico”), está preso.

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou um total de dez mortes. O número foi atualizado com mais duas vítimas na tarde desta segunda (31), após a divulgação do balanço do governo estadual.

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