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MP apura maus-tratos e cárcere privado em clínica clandestina

Pacientes foram escondidos em uma área de mata para ocultar superlotação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jun 2023, 18h07 - Publicado em 27 jun 2023, 15h13
a imagem mostra uma cama sem colchão em um quarto vazio
 (Rodrigo Carraro/TV TEM/Reprodução)
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou inquérito para apurar relatos de maus-tratos e cárcere privado praticados contra pacientes de uma clínica clandestina situada em Nova Aliança, interior de São Paulo, que ofereceria tratamento psiquiátrico e contra dependência química. Autoridades policiais fecharam o local no dia 21 de junho. 

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Segundo o boletim de ocorrência, 38 pessoas foram encontradas no espaço. De acordo com o MPSP, outros 20 pacientes estavam escondidos em uma área de mata para ocultar a superlotação.

Durante inspeção realizada no estabelecimento, a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar identificaram forte odor de urina, além de outras situações insalubres. 

Internos da clínica afirmaram que estavam ali contra a própria vontade, e que contatos com familiares eram monitorados. Eles disseram também que o número de colchões era insuficiente para acomodar a todos.  

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Voluntários afirmaram ainda que trabalhavam em troca de alimento e moradia no estabelecimento, que não possuía alvará registrado junto à prefeitura. 

O MPSP informou que após o fechamento da clínica, o Centro de Referência e Assistência Social acolheu os internos e entrou em contato com os respectivos parentes.

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