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Escritora diz ter sido estuprada por motorista do Uber na capital

Clara Averbuck fez uma denúncia em sua página do Facebook; aplicativo baniu o condutor

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 ago 2017, 16h08 • Atualizado em 28 ago 2017, 16h13
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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  • A escritora gaúcha Clara Averbuck denunciou no Facebook um caso de estupro por um motorista do Uber na madrugada desta segunda (28), em São Paulo. A empresa afirma tê-lo banido do aplicativo.

    Segundo o relato, o homem teria introduzido um dedo na vagina da moça sob pretexto de ajudá-a sair do carro. “Queria chamar de ‘tentativa de estupro’ mas foi estupro mesmo. tava bêbada? tava. foda-se. não vou incorrer no mesmo erro de quando eu era adolescente e me culpar“, disse Clara. A definição de estupro pelo Código Penal inclui, além da conjunção carnal, usar de violência para forçar alguém a “praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

    Ela, que também relatou recentemente um estupro na adolescência, afirmou ainda não estar certa se levará o caso à Delegacia da Mulher. “Estou decidindo se quero me submeter à violência que é ir numa Delegacia da Mulher ser questionada, já que a violência sexual é o único crime que a vítima é que tem que provar. Não quero impunidade de criminoso sexual mas também não quero me submeter à violência de estado. Justamente por ter levado tantas mulheres na delegacia é que eu sei o que me espera. Estou ponderando.”

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    Estou com o olho roxo e a culpa de ter bebido e me colocado em posição vulnerável não me larga. a culpa não é minha. eu sei. a dor, a raiva e a impotência também não me largam. estou falando tudo isso para que todas as que me lêem saibam que pode acontecer com qualquer uma, a qualquer momento, e que o desamparo e o desespero são inevitáveis“, escreveu.

    Procurado, o Uber informou em nota que o motorista foi banido do aplicativo e está à disposição para prestar esclarecimentos sobre o caso. “Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher”, completa o texto.

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    Leia na íntegra:

    clara-averbuck-relato
    (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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