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Champinha lidera rebelião em centro de saúde

De acordo com informações preliminares da PM, os detentos mantiveram dois funcionários como reféns

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 set 2019, 13h13 - Publicado em 4 set 2019, 10h57
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  • O detento Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, liderou uma rebelião em uma Unidade Experimental de Saúde, no bairro do Belém, na Zona Leste, dedicada a infratores com distúrbios mentais.

    De acordo com informações preliminares da PM, o motim ocorreu durante a madrugada desta quarta (4) e o criminoso, acompanhado de outros detentos, fez dois funcionários reféns. A PM do 7º Batalhão de Ações Especiais foi acionada para negociar com os internos por volta das 2h. O caso foi registrado no 31º DP Vila Carrão.

    Em suas redes sociais, o governador João Doria comentou a situação e defendeu o fim da maioridade penal para crimes hediondos. “Que criminosos como ele sejam enviados para cadeia, sem qualquer benefício”, escreveu.

    Champinha foi condenado por tortura e assassinato do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em Embu-Guaçu, na região metropolitana de São Paulo. O crime ocorreu em 2003, quando ele tinha 16 anos. Acabou encaminhado à Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), hoje Fundação Casa, onde ficou o período máximo de internação para adolescentes.

    Em 2007, ele seguiu para a unidade Experimental de Saúde. O equipamento foi criado pelo governo paulista para atender adolescentes infratores com transtornos psiquiátricos graves. A administração do local fica a cargo da Secretaria Estadual de Saúde e a segurança a cargo da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Procurada, a pasta de saúde ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem. Veja a publicação de Doria:

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