A Polícia Civil afirma já ter identificado dois suspeitos de participarem do assassinado de oito homens na sede da Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians, na noite de sábado (18). Os nomes dos investigados não foram revelados para não atrapalhar as investigações.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil descartou a possibilidade da chacina ter relação com rivalidade entre torcidas. A principal hipótese é que o crime seja resultado de uma briga por causa de tráfico de drogas. Segundo a polícia, quatro dos mortos já responderam por crimes de tráfico e roubo.
Testemunhas informaram à polícia que pelo menos três homens encapuzados e armados invadiram a sede da torcida, localizada embaixo da Ponte dos Remédios, próxima à Marginal Tietê, na Zona Oeste.
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Entre os mortos está Fábio Neves Domingos, de 34 anos, um dos corintianos que ficou preso na Bolívia, acusado de matar o garoto Kevin Espada com um sinalizador durante um jogo no país.
As outras vítimas são: Ricardo Junior Leonel do Prado, de 34 anos, André Luiz Santos de Oliveira, de 29 anos, Jonathan Rodrigues do Nascimento, de 21 anos, Mateus Fonseca de Oliveira, de 19 anos, Mydras Schmidt, de 38 anos, Jhonatan Fernando Garzillo, de 21 anos, Marco Antônio Corassa Junior, de 19 anos.
Os assassinos mandaram as pessoas deitarem no chão bem próximas, o que configura execução, e atiraram contra a cabeça de sete delas, mortas no local. Schmidt foi baleado dentro da quadra da torcida, mas conseguiu fugir em direção à rua. Ele caiu em um posto de combustível e foi levada ao Hospital das Clínicas, onde morreu.
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Foram encontradas cápsulas de pistola 9 milímetros próximo aos corpos.