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OLÁ,

Cesta básica sobe 6,38% na capital e atinge valor de R$ 1 209,71

Quantia é R$ 2,29 menor do que o salário mínimo, estipulado em R$ 1 212; batata subiu 23,46%

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 jun 2022, 15h28 - Publicado em 2 jun 2022, 15h14
Cestas com alimentos
 (Unsplash/Veja SP)
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Com a alta de 6,38% registrada em abril, o valor da cesta básica em São Paulo chegou a R$ 1 209,71. O salário mínimo vigente no país é de R$ 1 212, apenas R$ 2,29 a mais.

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A aferição foi feita pelo Procon-SP por meio de um convênio com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Segundo o levantamento, 36 dos 39 itens de primeira necessidade tiveram elevação.

Em análise por grupos, observa-se que o impacto maior foi do setor de limpeza, que registrou avanço de 7,65%, seguido por higiene pessoal (7,17%) e alimentação, que teve preços 6,23% mais altos.

Quando se analisa um item específico, percebe-se que a batata puxou a alta de preços da cesta básica para cima. Para poder adquirir o produto, os paulistanos pagaram 23,46% mais caro. Outro item de consumo considerado essencial para alimentação por muitas pessoas, o leite, teve alta de 13,19% no litro neste mês na capital. Comer frango também ficou bem mais caro, já que o quilo da proteína aumentou 11,89% no período.

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Em higiene pessoal, os itens campeões de alta foram o sabonete em barra de 90 gramas, com elevação de 13,23%, seguido do pacote de papel higiênico com quatro rolos, que teve alta de 12,38%.

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Desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016, nunca a margem entre o valor da cesta básica e o salário mínimo foi tão pequena. Isso significa dizer que se uma pessoa ganhar apenas um salário mínimo e tiver que comprar todos os 39 itens essenciais para o seu sustento, não terá como pagar outras despesas, tais como pagar aluguel, pegar metrô, ônibus, comprar roupa ou atividades de lazer.

Entre os motivos que explicam a alta estão a escalada do preço dos combustíveis e a guerra na Ucrânia, que acaba por elevar o preço de algumas commodities negociadas internacionalmente.

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