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Cerca de 2 000 itens do Maksoud Plaza serão leiloados na segunda (22)

Na lista estão cadeiras, adega climatizada, armários, balanças digitais, cafeteiras e estufa industrial para alimentos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 ago 2022, 13h56
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  • Vários itens do Hotel Maksoud Plaza, fechado no dia 7 de dezembro de 2021  após mais de 40 anos de funcionamento, serão leiloados nesta segunda-feira (22).

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    São 168 lotes que juntos integram mais de 2 000 itens. Ao menos metade, cerca de 1 000 itens, é de luxuosas poltronas. Os demais inclui itens que foram usados no complexo, tais como adega climatizada, armários, balanças digitais, cafeteiras, estufa industrial para alimentos, frigobares, fornos, computadores, espelhos e mesas, entre outros.

    A abertura dos lances começou na última segunda-feira (15). Ainda não é possível estimar quanto deve ser arrecadado, já que dependerá dos valores a serem ofertados.

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    O histórico hotel que foi o primeiro cinco estrelas da cidade de São Paulo. Um dos ícones paulistanos no serviço de hospedagem e de gastronomia, o Maksoud viveu seu auge nas décadas de 1980 e 1990. Abrigava restaurantes famosos e sua casa de espetáculos, a 150 Night Club, recebia nomes como Frank Sinatra, entre tantos outros. Também hospedou várias celebridades, entre elas Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica, e o músico inglês David Bowie.

    A justificativa para o seu fechamento foi a crise da Covid-19, que restringiu várias atividades econômicas, entre elas a hotelaria. Entretanto, o hotel já apresentava dificuldades financeiras muito antes da pandemia. Em 2011, o hotel havia sido arrematado em um leilão. Nove anos depois, em 2020, o estabelecimento entrou com um pedido de recuperação judicial para pagar as dívidas de 110 milhões de reais.

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