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Caso Interlagos: polícia identifica cinco suspeitos de morte de empresário encontrado em buraco

Um dos identificados é lutador de artes marciais tem passagens pela polícia e tinha munições em casa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2025, 18h10
Empresário Adalberto Amarilio foi encontrado morto em Interlagos
Empresário Adalberto Amarilio foi encontrado morto em Interlagos (Facebook/Reprodução)
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A Polícia Civil identificou cinco suspeitos de envolvimento na morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, dia 30 de maio.

Um dos suspeitos é segurança, lutador de jiu-jitsu e tem passagem pela polícia por furto, associação criminosa e ameaça. Segundo a Polícia Civil, investigadores constataram que os nomes de dois funcionários ligados à segurança do evento não foram colocados na lista fornecida pela empresa à polícia, o que levantou suspeita.

Com isso, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (18) na capital paulista. Quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para serem ouvidas. O quinto suspeito não foi encontrado, de acordo com a polícia.

Na casa do suspeito que é lutador de artes marciais foram encontradas 21 munições de calibre 38. Por conta disso, ele foi autuado em flagrante. Após ser ouvido, pagou fiança e foi liberado.

Os investigadores também apreenderam cinco notebooks e sete celulares, que serão periciados para o esclarecimento do crime.

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Relembre o caso

O empresário, de 35 anos, desapareceu em 30 de maio, uma sexta-feira, depois de ir a um festival de motos no autódromo. O corpo dele foi encontrado no dia 3 de junho dentro de um buraco por um funcionário de uma obra feita na área do autódromo. Câmeras de segurança gravaram os últimos momentos de Adalberto caminhando no estacionamento do evento.

Uma das hipóteses investigadas pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a de que alguém colocou Adalberto no espaço de 3 metros de profundidade por 70 centímetros de diâmetro. O corpo foi encontrado sem calça nem tênis.

Ele era casado e dono de uma rede de óticas. Laudo pericial da Polícia Técnico-Científica concluiu que Adalberto teve uma morte violenta por asfixia.

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A polícia investiga se essa asfixia foi causada por esganadura ou se ocorreu devido a uma compressão torácica. Segundo policiais que investigam o caso, foram encontradas escoriações no pescoço de Adalberto, que sugerem uma possível esganadura cometida por outra pessoa. Outra possibilidade é a de que alguém possa ter comprimido o pulmão do empresário com o joelho.

Nas duas situações, o DHPP trabalha com a hipótese de que Adalberto pode ter sido agredido e tenta saber se ele morreu antes ou depois de ter sido colocado no buraco.

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