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OLÁ,

Paixão por São Paulo

Por Da Redação
Atualizado em 14 Maio 2024, 09h08 - Publicado em 22 out 2010, 21h36

VEJA SÃO PAULO nasceu em setembro de 1985 com apenas 66 páginas encartadas no corpo de cada exemplar de VEJA que circulou em São Paulo e região. A revista logo se desgarrou da nave-mãe e, embora circulando gratuitamente associada a VEJA, ganhou vida própria. Ela chega a seus 25 anos com 1 milhão de leitores. A tiragem de 370 000 exemplares põe a revista entre as maiores do país. O exemplar que você tem em mãos, com 276 páginas, é a celebração do triunfo obtido em um quarto de século por uma ideia de Roberto Civita, editor e presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, reverberando a infatigável fé que Victor Civita, seu pai, depositava nas potencialidades econômicas, sociais, culturais e civilizatórias de São Paulo.

O crescimento extraordinário e constante de VEJA SÃO PAULO desde a sua criação é resultado do trabalho de um afinado time de profissionais que, sucedendo-se na redação, na publicidade, na gráfica e, mais recentemente, na internet, amou e ama São Paulo da maneira mais produtiva e satisfatória: fazendo a tradução da cidade, a análise criteriosa e a classificação de suas atrações artísticas, gastronômicas e culturais. De todos os números vencedores, o que mais nos gratifica é o que aponta a confiança dos leitores na revista. Mais de 90% deles chancelam as resenhas, análises e classificações de restaurantes, filmes, peças de teatro, exposições — e, mais, recomendam aos amigos.

A missão semanal de informar, entreter e surpreender o leitor foi diligentemente levada a cabo na presente edição comemorativa. VEJA SÃO PAULO encomendou uma cobertura especial a dois profundos conhecedores da cidade, o jornalista, articulista de VEJA e escritor Roberto Pompeu de Toledo e o fotógrafo e arquiteto Cristiano Mascaro. Eles têm São Paulo como tema permanente de sua arte. Pompeu é autor de uma pesquisa histórica rigorosa sobre São Paulo transformada em livro com o nome ‘Capital da Solidão’. Mascaro consagrou-se pelos insólitos instantâneos da vida e da arquitetura urbana da cidade. Enquanto fazia as fotos, mudou-se temporariamente de sua casa, em um condomínio na Granja Viana, para um hotel no centro. Diz ele: “Abria a janela de meu quarto e lá estava ela diante de mim, com seus prédios irregulares, alguns, devemos reconhecer, muito feios, outros mais ou menos e poucos de uma boa arquitetura, mas no conjunto extremamente interessantes”. Diz Pompeu: “Eu falo da cidade do passado e o Cristiano mostra as imagens do presente. Mas há um ponto em que as duas linhas se cruzam: tanto os textos avançam para mostrar o que sobra hoje do passado quanto as fotos recuam para sugerir quanto do passado permanece na paisagem da cidade”. O ensaio da dupla começa aqui.

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