Avesso a pilhas e baterias, o relojoeiro Camillo Monte Santo, de 79 anos, ganhou fama como salvador de relógios antigos. “Importo peças suíças de modelos mecânicos de até oitenta anos”, afirma ele. Santo trabalha desde 1942 no mesmo endereço, o Edifício Palacete Santa Elza, no centro. Foi ele quem cedeu o relógio de 73 anos exposto na fachada. O patrocinador da restauração da antiguidade foi o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, que ocupa a maior parte do prédio e comemora dezesseis anos de existência.
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