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Câmara de Itu é invadida em ato contra falta de água

Região enfrenta racionamento há quase oito meses. Moradores foram cobrar os vereadores da cidade

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h04 - Publicado em 22 set 2014, 22h55

Mais de 1 000 manifestantes saíram às ruas de Itu, na região de Sorocaba, nesta segunda-feira (22), em protesto contra a falta de água. A cidade enfrenta um racionamento drástico há quase oito meses. A confusão teve início quando um grupo de cinquenta pessoas invadiu a Câmara Municipal para cobrar os vereadores.

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A tropa de choque da Polícia Militar tentou entrar no prédio para retirar os manifestantes. No conflito, a PM utilizou bombas de efeito moral e disparou balas de borracha a fim de dispersar a multidão. Não há informações sobre feridos até o momento.

Revoltados, os manifestantes gritavam palavras de ordem, alguns usavam nariz de palhaço. Com faixas e cartazes, os manifestantes caminharam pelo centro e se dirigiram à Câmara. Durante o ato, eles atiraram ovos e pedras contra o prédio. Um dos ovos atingiu o presidente da Câmara, Marco Aurélio Bastos (PSD), da base de apoio ao prefeito Antonio Tuíze, do mesmo partido.

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Os principais reservatórios que abastecem a cidade estão quase secos e, na semana passada, o racionamento foi ampliado – em muitos bairros a água só chega uma vez por semana. O ato foi convocado pelas redes sociais. 

Uma comissão de vereadores se reuniu com os manifestantes e concordou com a exigência de enviar ao prefeito pedido de decretação de estado de calamidade pública. A prefeitura informou em nota que o sistema de abastecimento em Itu é feito através de concessão e que, por isso, o decreto de calamidade não traria benefícios ao município.

(Com Estadão Conteúdo)

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