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Câmara aprova aumento salarial de prefeito, vice e secretários

Alta é de, em média, 45%; votação ocorreu nesta segunda-feira (21) e passará por segunda aprovação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 dez 2020, 15h44 - Publicado em 21 dez 2020, 15h14
Imagem ampla da câmara municipal de São Paulo
Câmara municipal de São Paulo  (Reprodução/Veja SP)
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A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou nesta segunda-feira (21) em votação simbólica o aumento de, em média, 45% nos salários do prefeito Bruno Covas (PSDB), de seu vice Ricardo Nunes (MDB) e dos secretários municipais.

O salário atual do prefeito é de 24.175,55 reais e passará para 35.462 reais. O vice-prefeito ganhava 21.700 reais e terá a renumeração de 31.915,80 reais. Os salários dos secretários subiram 55%, de 19.340,40 para 30.142,70 reais. O reajuste vale a partir de 1° de janeiro de 2022, mas precisa ser aprovado em uma segunda votação, ainda sem data.

A Câmara disse, em nota, que o reajuste corrige subsídios “do prefeito, vice-prefeito e secretários em patamar abaixo da inflação acumulada no período” dos últimos 8 anos. “Desde a última correção, em 2012, a inflação acumulada chega a 63,11% pelo IPCA e 100,41% pelo IGP”, afirma o vereador Fábio Riva (PSDB), líder do governo na Câmara.

A votação foi aprovada por aclamação. Bancadas do PT e PSOL se posicionaram como contrários. Alguns vereadores justificaram o voto contra a medida durante a sessão: Prof Claudio Fonseca (Cidadania), Alfredinho (PT), Celso Giannazi (PSOL), Eduardo Suplicy (PT), Fernando Holiday (Patriota) e Toninho Vespoli (PSOL). Patrícia Bezerra (PSDB) justificou seu voto a favor do reajuste.

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