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Novidades em tratamentos para a calvície e a queda de cabelo

A competição entre clínicas anticalvície esquenta por aqui com a chegada de uma rede estrangeira

Por Carolina Romanini
Atualizado em 17 Maio 2024, 11h01 - Publicado em 1 ago 2014, 23h00
Calvície - Ed. 2385 - Instituto do Cabelo
Calvície - Ed. 2385 - Instituto do Cabelo (Lucas Lima/)
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O mercado de espaços especializados em tratamento de calvície na cidade anda tão movimentado que atraiu até estrangeiros para o negócio. No fim do mês passado, um dos nomes mais conhecidos dessa área no exterior, o médico colombiano Giovanni Bojanini, de 42 anos, inaugurou uma clínica no bairro do Sumaré, na Zona Oeste. Em seu país, onde mantém até hoje um endereço de atendimento na capital, Bogotá, ele ficou conhecido como “milagroso” devido à eficiência em conseguir reverter casos quase perdidos. Atualmente, possui outros 23 consultórios do tipo espalhados por nações como Equador, Argentina, Panamá, Espanha, Venezuela e México. “Esperamos o mesmo êxito no Brasil, onde investimos 1,5 milhão de dólares para iniciar a operação”, afirma Bojanini.

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A exemplo das outras filiais, o endereço paulistano ficará aos cuidados de uma profissional treinada pelo colombiano — neste caso, a dermatologista Carolina Nista. Uma consulta no local custa 600 reais, e a estrela dos tratamentos é um composto criado por Bojanini que reúne várias substâncias que se provaram úteis para resolver o problema, a exemplo de minoxidil, do ácido retinoico e da isotretinoína (famosa pelo nome comercial de Roacutan e usada para tratar a acne severa), entre outras. Essas drogas são conhecidas no mercado, mas, em geral, os dermatologistas as prescrevem individualmente.

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O coquetel é injetado com uma microagulha diretamente no couro cabeludo do paciente. Cada sessão, com cerca de vinte aplicações e ao custo de 300 reais, deve ocorrer de três em três meses, durante um ano, pelo menos. Segundo Bojanini, a eficácia é de 30% na reversão da calvície até o grau 5 (quando há ainda um pouco de cabelo, o que indica folículos ativos).

 

A chegada do colombiano coincide com um momento especial dessa área na cidade, que vem crescendo graças ao impulso das novas descobertas da medicina. Algumas clínicas dermatológicas, como a da especialista Denise Steiner, no Pacaembu, registraram um aumento significativo na procura nos últimos dez anos. “Sabe-se que hoje é possível encontrar alguma resposta à doença nos tratamentos disponíveis, e isso estimula um número maior de pessoas a buscar ajuda”, entende ela, que é também presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além da alopecia androgenética, nome que se dá à doença responsável pela calvície, vem aumentando a incidência de queda de cabelo entre homens e mulheres em decorrência do stress, das dietas muito restritivas e de tratamentos de beleza mal-sucedidos, como alisamentos e tinturas.

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A tecnologia se tornou outra aliada importante nos tratamentos do tipo. Localizado em Moema, o Instituto do Cabelo, outro centro de referência nessa área na capital, oferece, desde dezembro, um exame que permite verificar o grau de lesão dos fios a partir de amostras de cabelos dos pacientes. O material é enviado à Universidade Federal de São Carlos e analisado com a ajuda de um microscópio eletrônico, ao custo de 600 reais. “O diagnóstico serve principalmente para entender os danos causados por procedimentos cosméticos e estabelecer uma terapia específica”, explica Luciano Barsanti, diretor médico do Instituto do Cabelo. O lugar atende cerca de 2 000 pacientes por mês.

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Fora dos consultórios, algumas marcas de produtos de beleza também se empenham em encontrar soluções. Neste mês, a Kérastase lançou no Brasil um produto que promete atuar no folículo capilar para estimular a síntese de novos fios. A molécula Stemoxydine, patenteada pela marca, é resultado de mais de dez anos de pesquisas sobre as necessidades do couro cabeludo. O tratamento com a substância combina sessões feitas em salões com manutenção em casa. Sai em torno de 3 000 reais. Embora os médicos sejam categóricos ao afirmar que xampus não tratam a queda capilar, o foco aqui é justamente a prevenção do problema. “Quanto antes for cuidado o fio, maiores as chances de controlar a calvície”, diz Bojanini.

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Os tratamentos mais modernos oferecidos pelos especialistas da cidade

Exame microscópico da fibra

Realizado na Universidade Federal de São Carlos em um equipamento eletrônico, o teste analisa quanto o cabelo foi danificado por procedimentos estéticos e permite indicar o melhor tratamento para recuperá-lo

Preço: 600 reais

Mesoterapia

Uma pistola com uma microagulha injeta diretamente no couro cabeludo uma fórmula para estimular o bulbo capilar a produzir novos fios e fortalecê-los a partir da raiz

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Preço: 300 reais por sessão

Stemoxydine

Molécula patenteada pela Kérastase, atua na ativação dos folículos capilares para estimular a síntese de novos fios

Preço: 3 000 reais (preço sugerido para o tratamento completo)

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