Trata-se de uma conta que leva vários fatores em consideração. “Aprender a avaliar é como descobrir um novo idioma”, diz Giovanna Bertazzoni, da Christie’s London. A seguir, as lições da especialista.
+ Conheça a casa de leilões Christie’s, em Londres
■ O ARTISTA: é importante saber se é um dos grandes nomes e se é significativo no mercado internacional.
■ O TEMA: trata-se de uma imagem icônica, de impacto global? Obras de temática política ou nacionalista costumam ser menos desejadas, pois têm apelo restrito. Isso ajuda a explicar o sucesso de vendas dos impressionistas, com suas paisagens e naturezas-mortas.
■ A DATA: a fase em que a peça foi criada, dentro da carreira de um artista, faz diferença. Obras do auge da produção costumam se sair bem.
■ O ESTADO DE CONSERVAÇÃO: todos buscam obras bem cuidadas, próximas do que o artista criou.
■ A PROVENIÊNCIA: itens que fizeram parte de poucas coleções são mais desejados. O mesmo vale para os que havia tempo não eram vistos pelo público.
■ AS EXPOSIÇÕES E A LITERATURA: se um quadro foi exibido em mostras famosas, nos melhores museus, ou publicado nos melhores livros sobre o artista, automaticamente ganha pontos.