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Cachorro que resgatou vítimas em Brumadinho e Mariana morre em MG

"Graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados", disse o Corpo de Bombeiros

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 out 2019, 15h34
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  • O border collie Thor, de 5 anos e 2 meses, era especialista em localizar pessoas desaparecidas. Integrante do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, fazia parte da equipe de busca, resgate e salvamento com cães e participou de grandes ocorrências, entre elas o rompimento das barragens de Mariana, em 2015, e de Brumadinho, em janeiro passado.

    O cão morreu no último sábado (26) vítima de uma infecção generalizada relacionada a um quadro de pancreatite (inflamação no pâncreas). Também tinha diagnóstico de leishmaniose, doença provocada por parasita. “Graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados. Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas”, diz nota de pesar dos Bombeiros, publicada nesta segunda-feira, 28.

    “Thor estava recebendo tratamento médico veterinário desde o início do aparecimento dos sintomas, mas devido à rápida evolução do quadro, não resistiu e teve seu óbito atestado no sábado”, afirma o comunicado. “A família Bombeiro Militar encontra-se consternada e em luto pela perda desse integrante que nunca foi considerado como apenas um cão e sim como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era.”

    Além das tragédias de Mariana e Brumadinho, Thor participou de outras grandes ocorrências. Entre elas, o desaparecimento do esportista francês Gilbert Eric Welterlin e o desabamento de edificações no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.

     

     

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