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Cabeleireira de famosas é acusada de racismo ao falar sobre mega hair

Eliana Martins já aplicou extensões capilares em artistas como Marília Mendonça; a profissional se explicou após repercussão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jun 2019, 16h53 - Publicado em 11 jun 2019, 16h50
Eliana Martins se especializou em aplicação de extensão capilar (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Cabeleireira de celebridades especializada em mega hair, Eliana Martins disse em uma palestra realizada em Goiânia que, antigamente, fazer extensão capilar era coisa de “preto, feio, fedido e pobre”.

Eu não tinha dinheiro para pagar a faculdade, pobreza total. Naquela época, dezesseis anos atrás, quem tinha mega? Preto, feio, fedido e pobre“, afirmou a profissional durante o evento. “Falei ‘não’. É isso que vou fazer da minha vida, quero colocar peruca no povo. No começo era trabalho escravo, porque tinha que ficar seis, sete horas em uma cabeça.” Assista:

Eliana já atendeu artistas como a cantora Marília Mendonça e a dupla Simone & Simaria. Nesta segunda-feira (10), a cabeleireira publicou um vídeo no Instagram para se retratar por conta da repercussão de sua fala nas redes sociais. Na gravação, disse que só reproduziu o que ouvia na época que começou a se interessar pelas extensões capilares.

Eu me expressei mal, sim. Infelizmente, o vídeo viralizou, mas quis dizer para aquele pessoal que estava lá nunca desistir dos seus sonhos“, explicou. “Na época, quando falei que queria me especializar em mega hair, muitos falaram que isso não dá dinheiro, isso é coisa de pessoas de baixa renda, que quem usava era negro. A sociedade que eu viva há dezessete anos falava de forma agressiva, e eu acabei falando da forma que eu ouvia.”

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https://www.instagram.com/p/ByggIbmBdL7/

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