Bruno Covas (PSDB) deu início nesta quinta-feira (23) ao sétimo ciclo de quimioterapia. O prefeito de São Paulo trata desde outubro um adenocarcinoma, um câncer na região de transição do esôfago para o estômago, que teve metástase no fígado e uma lesão nos linfonodos.
O ciclo, assim como os anteriores, deve ter duração de 30 horas. Ainda não há previsão de alta e, como nos outros casos, o tucano está liberado pela equipe média para continuar exercendo suas funções durante a internação.
Na terça-feira (21), o prefeito falou sobre seu tratamento contra a doença quando lançou o programa Corujão do Câncer, que terá investimento de 15 milhões de reais e busca agilidade na detecção da doença.
“Numa quarta-feira, eu me internei para cuidar de uma erisipela. Na quinta-feira, eu descobri que a erisipela tinha virado uma trombose. Na sexta-feira, eu também descobri que também havia uma embolia por conta desse quadro. No sábado, eu descobri que havia um tumor. No domingo, eu já sabia qual era o tipo de tumor e a extensão dele, e na terça-feira eu comecei a quimioterapia. É inaceitável que o prefeito, que tem condições de pagar um plano de saúde, tenha esse tipo de agilidade e a população, que não tem condições de pagar um plano de saúde, tenha que esperar dias para continuar e ter acesso a um tratamento”, disse Covas durante coletiva de imprensa.
O programa começou a ser aplicado nesta quinta. Na primeira fase serão atendidos pacientes com os tipos de câncer de maior incidência: estômago, colorretal, tireoide e próstata. Contará também com 2.300 vagas em exames de Colonoscopia voltadas a pacientes com idade acima de 65 anos. O exame é utilizado para a detecção de câncer do intestino e representa uma oferta treze vezes maior do que a disponível pela Prefeitura em dezembro de 2019.