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Bruno Covas antecipa cinco feriados para fazer ‘São Paulo parar’

Autoridades temem o iminente colapso no sistema de saúde; de 26 de março a 4 de abril, capital não terá dia útil

Por Vinicius Tamamoto
Atualizado em 18 mar 2021, 14h18 - Publicado em 18 mar 2021, 12h39
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  • A prefeitura de São Paulo antecipou cinco feriados na cidade. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa na início tarde desta quinta (18). O objetivo é tentar aumentar a taxa de isolamento social na cidade para conter o avanço do coronavírus. Nesta quinta (18), Bruno Covas (PSDB) confirmou a primeira morte de um paciente com Covid-19 que não resistiu a espera por um leito de UTI.

    Dois feriados são deste ano e outros três são de 2022. “Antecipamos para o dia 29, 30 e 31 de março e dia 1º de abril, juntando inclusive com o feriado nacional que temos dia 2, Sexta-feira Santa. Então termos um prazo que vai do dia 26 até o dia 4 de abril sem dia útil para poder exatamente forçar a cidade de São Paulo a parar. A cidade que nunca parou, a cidade que trabalha, a cidade que é a soma dos esforços de vários imigrantes precisa parar para que a gente não tenha mais casos como esse de pessoa que não consegue ser atendida e que vem a óbito por falta de atendimento”, disse Covas.

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    A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital está em 88% e as autoridades temem o iminente colapso no sistema de saúde. “A gente vê, infelizmente, colapsando o sistema de saúde”, disse Covas. Outra medida foi a alteração do horário do rodízio a partir da próxima segunda (22), que passa a valer das 20h às 5h.

    A prefeitura quer reduzir a pressão sobre o sistema de saúde diminuindo a circulação de pessoas. No início desta semana, a taxa de isolamento ficou em torno de 45% na capital e a meta é ter índice próximo a 70%. A medida busca fechar empresas que continuam abertas mesmo com as restrições já impostas pelo governo do estado.

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    O prefeito disse também que não há expectativa de se decretar um lockdown na cidade por falta de agentes para fazer a fiscalização. “No município é inviável decretar lockdown. A gente tem 1.000 guardas da GCM (Guarda Civil Metropolitana). É inviável fiscalizar se as pessoas estão saindo de casa com mil guardas”, afirmou.

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