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Bolsa de Valores das Favelas é criada para investimentos nas comunidades

Negócios como um serviço de entrega na periferia estarão disponíveis para ações a partir de 10 reais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 nov 2021, 16h06
Um jovem está em uma moto que carrega encomendas (com um grande suporte atrás), em uma favela. Ele sorri para a foto
Até geladeira: serviço de encomendas atende a comunidades em São Paulo (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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O G10 Favelas, grupo de líderes e empreendedores das dez maiores favelas brasileiras, anunciou o lançamento da Bolsa de Valores das Favelas, que permite o investimento em negócios desenvolvidos dentro das comunidades brasileiras. Até o momento, 18 empreendimentos estão apto para as primeiras ofertas públicas de ações, as chamadas IPOs.

“Estamos mostrando nosso potencial de negócios, gerando trabalho e renda e ajudando os moradores da favela a empreender”, disse Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas e líder comunitário de Paraisópolis. 

A partir do dia 19 de novembro dois negócios serão disponibilizados para investimentos: o Favela Brasil Express e o G10 Bank Participações. O investimento inicial é a partir de 10 reais, que poderá ser feito pela plataforma DIVI•hub. “O investidor poderá comprar um pedacinho de cada negócio e receber rendimentos baseados em receitas ou lucros”, diz o G10 Favelas.

O Favela Brasil Express, tema de reportagem da Vejinha em setembro, é um serviço de entrega que atua onde as plataformas convencionais não chegam, trabalhando em oito favelas brasileiras. Já o G10 Bank é uma instituição financeira dedicada a financiar microempreendedores de comunidades.

“Vamos doar toda a remuneração da DIVI•hub para o G10 Favelas para a compra de cestas básicas”, disse o CEO da DIVI, Ricardo Wendel.

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