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Blocos ignoram pedido da Prefeitura de SP e não avisam que vão para a rua

Praça Aureliano Leite, na Água Branca, estava cheia de lixo na manhã desta sexta

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 abr 2022, 20h59 • Atualizado em 27 fev 2023, 15h41
Imagem mostra uma multidão colorida de pessoas aglomeradas em um bloquinho de carnaval.
Carnaval de rua em São Paulo. (Ricardo Matsukawa/Veja SP)
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  • Mesmo após pedidos da secretária de Cultura da cidade de São Paulo, Aline Torres, nenhum bloco de rua que resolveu desfilar neste fim de semana comunicou à subprefeitura da sua região. As informações são da Folha.

    Em reunião com lideranças dos blocos na quarta-feira (20), ela pediu que os coletivos informassem às subprefeituras o local e o horário planejados, para que uma limpeza nas ruas seja feita no fim das atividades.

    Em nota à Folha nesta sexta-feira (22), a Prefeitura de São Paulo disse que ninguém fez isso. “A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), informa que nenhum bloco de rua comunicou a intenção de ocupar as vias com desfiles”, diz o texto.

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    A reportagem procurou a administração municipal após constatar que a praça Aureliano Leite, na Água Branca, estava cheia de lixo na manhã desta sexta. Havia latas e garrafas de bebidas e restos de embalagem como plástico e papelão, além de cacos de vidro e preservativo.

    Na noite de quinta, o bloco Baco do Parangolé reuniu foliões no local. A organização do coletivo contratou uma empresa para fazer a coleta de resíduos. Mas não foi suficiente diante da elevada quantidade de pessoas e, consequentemente, do lixo gerado.

    “Eu trabalho aqui, passo de segunda à sexta nesse horário, e nunca vi a praça tão suja assim. Eu sabia da existência do bloco, mas essa sujeira é a primeira vez. O pessoal costuma caminhar aqui, passear com cachorro e isso atrapalha”, afirmou o técnico de informática Mário Conde, 53.

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    Em outros dois locais que receberam blocos nesta quinta, um na rua Barra Funda e outro na praça Rio Campos em Perdizes, não havia sujeira.

    Lucineide Mesquita mora próximo da praça Rio Campos e elogiou o empenho dos responsáveis pelo bloco Saia da Chita. “O pessoal foi muito organizado, cauteloso e fizeram uma limpeza da praça ontem [quinta] à noite”, diz.

    A manicure Maria Crispin, dona de um salão em frente à praça, trabalhou mesmo com o cortejo do bloco Saia da Chita. “Eles foram muito cuidados, consegui atender a clientela.”

    No Carnaval de rua compete à prefeitura realizar todo o serviço de limpeza das vias públicas e instalar equipamentos como banheiros químicos, além de solicitar operações especiais da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da Polícia Militar e da GCM (Guarda Civil Metropolitana).

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    Em janeiro deste ano, em razão da alta incidência de contaminação do coronavírus com a variante ômicron, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) cancelou a folia de rua.

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