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Black blocs atacam fotógrafos em ato contra o aumento da tarifa

Grupo também pichou o Monumento às Bandeiras e depredou uma agência bancária; dois manifestantes foram detidos

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h51 - Publicado em 30 jan 2015, 10h32
Manifestação
Manifestação (Gabriel Soares/Brazil Photo Press/Folhaçress/)
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O Movimento Passe Livre (MPL) fez nessa quinta-feira (29) o sexto ato contra a tarifa de 3,50 reais do transporte público. O protesto fechou um dos sentidos das avenidas Paulista e 23 de Maio e foi acompanhado pela “tropa ninja”, batalhão da Polícia Militar formado por especializas em artes marciais. Na dispersão, no Ibirapuera, black blocs atacaram fotógrafos, picharam o Monumento às Bandeiras e depredaram uma agência bancária, segundo o Estadão Conteúdo. Um profissional teve o equipamento quebrado. A Polícia Militar prendeu dois ativistas.

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A concentração ocorreu no Masp, na Avenida Paulista. Com a via em obras, o medo era de confrontos mais graves na região – em protestos anteriores, o local foi vetado pela PM. O grupo formado por aproximadamente 1 000 manifestantes, segundo a polícia, recebeu autorização para atravessar a via – o MPL fala em 10 000 participantes.

Os ativistas seguiram até a casa do prefeito Fernando Haddad, no Paraíso. O MPL pretendia entregar para o político o “Troféu Catraca pelos serviços prestados ao modelo de transporte-mercadoria”. Logo após, o grupo seguiu até a Assembleia Legislativa, onde o ato foi oficialmente encerrado.

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Na sequência, um grupo subiu no Monumento às Bandeiras, que foi pichado. Fotógrafos que tentaram registrar o ato foram atacados com chutes por black blocs. De acordo com o Estadão Conteúdo, Gustavo Gershmann, da agência Futura Press, foi agredido e teve o equipamento danificado.

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Já na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, uma agência do banco Itaú foi depredada. Na região, a Polícia Militar prendeu duas pessoas. Os manifestantes estavam com 23 bolas de gude, uma lata de spray, uma atiradeira, luvas, toucas ninja, máscaras de gás, capacetes e caneleiras. Alguns também invadiram ônibus e seguiram viagem sem pagar a passagem. (Com Estadão Conteúdo).

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