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Bares criam petição para receber verba emergencial da prefeitura

Campanha sugere ajuda financeira para despesas fixas; bares associados prometem promover ações culturais após o fim da quarentena

Por Humberto Abdo
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h30 - Publicado em 30 mar 2020, 16h54
Bar do Alemão (Ricardo D'Angelo/Veja SP)
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Uma petição lançada neste domingo (29) reivindica o pagamento de verba emergencial para bares que interromperam as atividades durante a quarentena em São Paulo. A ação é conduzida por um grupo de proprietários e empresários que criaram o coletivo SamBar. Participam membros de comércios que têm música ao vivo como Bar do Alemão, Casa Barbosa e Traço de União.

A iniciativa surgiu após o prefeito Bruno Covas anunciar situação de calamidade pública em São Paulo, o que impede, portanto, que esse tipo de estabelecimento continue aberto. “Restaurante ainda pode fazer delivery. Mas bar de música ao vivo vai fazer o quê? Dependemos única e exclusivamente que as pessoas saiam de casa e vão a nossos bares consumir música e cultura”, diz Fábio Aguiar Lopes, proprietário do Traço de União.

A petição propõe a liberação de uma verba para contas fixas durante três meses, incluindo aluguel, água, luz, IPTU, internet e funcionários.

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“Não estamos pedindo que paguem nossos fornecedores atrasados e sim o mínimo do mínimo para manter os bares vivos durante a pandemia”, declarou o coletivo em nota oficial.

Para compensar a proposta, os donos dos bares associados sugerem realizar ações culturais gratuitas ao público assim que os bares voltarem a funcionar, como um festival de música brasileira com três meses de shows gratuitos, apresentados semanalmente e realizados pelos comércios contemplados com a verba citada na petição.

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