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OLÁ,

“Baltus – O Pequeno Herói” prende a atenção da plateia mirim

De maneira bem-humorada, peça aborda a situação de uma mãe que cuida sozinha do filho

Por Clara Nobre de Camargo
Atualizado em 14 Maio 2024, 11h09 - Publicado em 25 nov 2011, 20h40

A adaptação da primeira peça infantil escrita pelo dramaturgo alemão Lutz Hübner, “Baltus — O Pequeno Herói” é dirigida por Amauri Falseti, fundador da Cia. Paideia de Teatro. Com tradução de Christine Röhrig, também integrante do grupo, o texto, pelo menos à primeira vista, nem parece ter sido feito para crianças. Inicialmente, a montagem aborda a situação de Ana (papel de Aglaia Pusch), uma mãe que cuida sozinha do filho Baltus (Rogério Modesto), de 6 anos. Preocupada em encontrar um pai para ele, a mulher começa a namorar Elmar (Fábio Coutinho) e deixa de dar a devida atenção ao menino.

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Aos poucos, com o desenrolar da trama, a plateia mirim vai percebendo que a bem-humorada narrativa sai da imaginação do garoto e de sua amiga Clara (a atriz Manoela Pamplona), de 9 anos. A menina levada inventa histórias para colocar medo no solitário colega e o convence de que a mãe dele está sendo perseguida por fantasmas. Os dois resolvem montar uma armadilha para apanhar as assombrações, mas, no meio da confusão, o namorado de Ana acaba capturado. Durante as cenas, divertidas músicas e efeitos sonoros são tocados ao vivo pelo compositor Marcos Iki no violão. No palco, ele tem a companhia de Sören Kneidl (baixo), Valentin Mühlberger (teclado) e Flávio Porto (percussão).

Avaliação ✪✪✪

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