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Prefeitura desiste de aulas de reforço presenciais em setembro

Dados do inquérito sorológico apontam que 16,1% dos alunos da rede pública municipal já contraíram a doença causada pelo novo coronavírus

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2020, 13h47 - Publicado em 18 ago 2020, 13h45
Bruno Covas
 (Governo do Estado de São Paulo/Veja SP)
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Bruno Covas anunciou nesta terça-feira (18) que o retorno às aulas de reforço, assim como o uso de laboratórios e bibliotecas na cidade, não acontecerá em setembro. A administração municipal acredita que uma volta representaria um aumento no número de casos de Covid-19. 

“Retomada das aulas nesse momento significaria a ampliação do número de casos, a ampliação em consequência do número de internações e de óbitos na cidade de São Paulo. Razão pelo qual não teremos o retorno em setembro como o estado autorizou, com apenas 35% das salas funcionando. Isso não ocorrerá”, disse o prefeito.

Dados do inquérito sorológico apontam que 16,1% dos alunos da rede pública municipal já contraíram a doença causada pelo novo coronavírus. O estudo foi feito com 6 000 estudantes com idade entre 4 e 14 anos.

Ainda segundo o estudo, 64,4% das pessoas nesta faixa etária são assintomáticas, um dos motivos para que a prefeitura optasse em não retomar as aulas de reforço de forma presencial. Covas acrescentou que 25% dos estudantes moram em casas com pessoas com 60 anos ou mais.

“É muito mais complicado manter o distanciamento social dentro da sala de aula, dentro da escola do que em bares, restaurantes, supermercados, lojas, estabelecimentos já autorizados o retorno”, disse. 

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