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Atletas amadores buscam o profissionalismo do esporte

Anônimos gastam cada vez mais com acompanhamento especial de treinadores, nutricionistas e fisiologistas, além de pagar, do próprio bolso, viagens internacionais para participar de competições

Por Meriane Morselli
Atualizado em 27 dez 2016, 15h40 - Publicado em 22 mar 2013, 18h06
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box-dicas (Reprodução/)
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Se uma parcela considerável de paulistanos quase empurra com a barriga, literalmente, a decisão de sair do sedentarismo, algumas pessoas fazem o possível para ajustar sua rotina pessoal e de trabalho a fim de continuar suando a camisa e encarando novos desafios. Esses amadores profis sionais podem ser encon trados em várias modalidades, do tênis ao alpinismo.

Além do preparo e das habilidades acima da média, eles se destacam dos demais pela disposição de não economizar para atingir seus objetivos. Contam com um estafe próprio de especialistas para orientá-los e avaliar sua evolução, como se fossem grandes astros dos campos, das pistas ou das piscinas. A equipe não se limita mais a um personal trainer. Ficou tão incrementada que pode incluir atualmente até nutricionista e fisiologista em certos casos.

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Todas as despesas saem do próprio bolso dessas pessoas, incluindo passagens e taxas de inscrição para participar de provas internacionais. “O esporte pode proporcionar uma qualidade de vida e uma sensação de alto-astral que nenhum remédio é capaz de oferecer”, afirma o cardiologista Nabil Ghorayeb, supervisor clínico do Sport Chec-up HCor, do Hospital do Coração, no bairro do Paraíso. Criado em 2004, o serviço realiza baterias detalhadas de exames em pacientes que encaram uma forte carga de exercícios. Atende cerca de 600 pacientes por ano, entre os quais 70% são diletantes do mundo das competições.

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A procura no hospital por diagnósticos do gênero cresce atualmente a uma taxa de 10% ao ano. Interesse parecido é registrado em outros locais de referência nessa área na cidade, como o Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Universidade Federal de São Paulo. “Em geral, as pessoas com esse perfil que passam pelo meu consultório têm entre 25 e 45 anos, são extremamente competitivas e estão bem com a vida”, diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros, coordenador da clínica. A seguir, acompanhe as características, a rotina e as peripécias de alguns dos viciados nesse tipo de adrenalina.

 

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