Ativistas realizaram um ato nesta sexta-feira (18) em frente à Estação Sé do Metrô para protestar contra a lei que cria o espaço exclusivo em trens para mulheres em São Paulo. As feministas acreditam que o vagão rosa não é a solução para acabar com os abusos contra s mulheres.
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O projeto de lei foi aprovado pelos deputados estaduais no dia 3 de julho. De acordo com a norma, Metrô e CPTM são obrigados a destinar no mínimo um vagão em todas as composições, exceto nos fins de semana e feriados.
A discussão sobre a criação do espaço exclusivo ganhou força depois que um homem imobilizou e forçou uma mulher a tirar a calça dentro do trem da Linha 7 – Rubi, da CPTM, em março deste ano. O estudante de administração Adilton Aquinio dos Santos, de 24 anos, ejaculou na perna da mulher, que gritou.
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Ele foi espancado por outros passageiros e preso quando a composição chegou na estação. Depois desse incidente, outros casos de “encoxadores” vieram à tona, obrigando a polícia a colocar agentes infiltrados para reforçar a segurança.
De acordo com o deputado Jorge Caruso (PMDB), autor do projeto, o vagão poderá minimizar o assédio às mulheres. “Essa situação é constrangedora para quem é obrigada a utilizar esse meio de transporte para ir e vir do trabalho”, diz na justificativa.