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Ataque contra Ana Hickmann foi premeditado, diz polícia

O morador de Juiz de Fora Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, premeditou o ataque a Ana Hickmann em um quarto do Hotel Ceasar Business em Belo Horizonte, que terminou com a morte do agressor e ferimentos na assessora Giovana Oliveira, que acompanhava a apresentadora de televisão. É o que indicam as investigações da […]

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h41 - Publicado em 23 Maio 2016, 10h05
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  • O morador de Juiz de Fora Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, premeditou o ataque a Ana Hickmann em um quarto do Hotel Ceasar Business em Belo Horizonte, que terminou com a morte do agressor e ferimentos na assessora Giovana Oliveira, que acompanhava a apresentadora de televisão. É o que indicam as investigações da Polícia Civil de Minas.

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    No domingo (22), a assessora, que levou dois tiros, já estava consciente e em situação estável, embora seu quadro ainda exigisse cuidados. Ana Hickmann afirmou em nota estar “profundamente abalada e triste.”

    Segundo o irmão do agressor, Helissom Augusto de Pádua, o parente era recluso, não trabalhava e passava o tempo entre a casa e a academia. De acordo com Helissom, a família sabia que o parente enviava mensagens nas redes sociais para a apresentadora. Os textos indicavam que estaria apaixonado.

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    Ana Hickmann estava na cidade para o lançamento de uma coleção de roupas de sua grife. O anúncio da presença da apresentadora na cidade já vinha sendo feito em Minas Gerais havia pelo menos 15 dias. O evento estava marcado para as 15 horas de sábado. Dessa forma, o agressor preparou sua ação.

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    Conforme as investigações da Polícia Civil, Rodrigo de Pádua se hospedou no hotel na sexta-feira, 20, utilizando um nome falso. No sábado, depois do almoço, seguiu para o hall do estabelecimento, na zona sul de Belo Horizonte. Foi quando o agressor abordou o empresário e cunhado da apresentadora, Gustavo Corrêa e o obrigou a levá-lo ao quarto onde estava Ana, ao lado de Giovana.

    Armado com um revólver calibre 38, Pádua mandou que todos ficassem de frente para a parede e passou a agredir verbalmente a apresentadora. Em seguida teria disparado a arma. Dois tiros atingiram a assessora. A partir daí, Corrêa reagiu, entrou em confronto com Pádua, tomou-lhe a arma e teria atirado contra o agressor, que morreu no local.

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    Em seguida, o empresário desceu até a recepção, entregou a arma e pediu que a polícia fosse chamada. A PM chegou ao Caesar por volta das 14 horas.

    Depois de ouvir Ana Hickmann e o empresário, o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, concluiu que houve possível reação em legítima defesa por parte do empresário. Tanto a apresentadora como o empresário foram liberados. Ana Hickmann retornou para São Paulo, onde mora. Corrêa permanece em Belo Horizonte para acompanhar o estado de saúde de Giovana, sua mulher. O marido de Ana Hickmann, Alexandre Corrêa, esteve em Belo Horizonte e voltou para São Paulo com a mulher.

    Em nota à imprensa, a apresentadora Ana Hickmann afirmou estar “profundamente abalada e triste” com o que aconteceu em Belo Horizonte. “Nunca pensei que isso poderia acontecer! Nunca pensei que o ser humano fosse capaz disso! Foi terrível! Estou profundamente abalada e triste! Só peço que todos rezem por minha cunhada para que ela se recupere logo”, afirmou a apresentadora na nota. À noite, falou com exclusividade ao Domingo Espetacular da TV Record.

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    Na rede social Instagram, utilizando o perfil de sua mulher, Giovana, que está internada, Corrêa afirmou que o caso foi uma “aberração”. Ele foi chamado de herói por seu irmão, marido da apresentadora.

    Estável

    Giovana foi submetida a cirurgia de emergência ainda no sábado, para tratamento de lesões intestinais e vasculares produzidas pelos dois tiros que a atingiram. Ela foi baleada no abdome e no braço. Até a noite de ontem, a assessora estava em tratamento intensivo no Centro de Terapia Intensiva do Biocor. De acordo com o boletim médico, a assessora já respira sem ajuda de aparelhos, está lúcida, acordada, consciente e com sinais vitais estáveis, apesar de ainda estar sob riscos.

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