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Assassinato nos Jardins: criminosos simularam assalto antes de executar vítima

Suspeitos não levaram nenhum objeto de valor; Renato Franquilino trabalhava com automóveis e empréstimos

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 26 nov 2021, 19h22 - Publicado em 26 nov 2021, 17h26
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  • Um homem foi assassinado nos Jardins na noite de quinta-feira (25), quando saia de um restaurante italiano. Renato Franquilino de Souza, 37, estava na Lellis Trattoria e foi assassinado com um tiro na cabeça.

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    De acordo com relatos de testemunhas, Renato frequentava o restaurante para uma reunião de negócios, acompanhado de quatro pessoas. Ao fim do encontro, no mesmo estabelecimento, se sentou para jantar com outros dois amigos. Depois de pagarem a conta, saíram do Lellis para a Alameda Campinas, por volta das 23h20, e andaram alguns metros, até serem abordados por dois indivíduos em duas motos.

    Imagem mostra foto de Renato em fundo branco. Ele está sério e usa camiseta de cor única. O homem é careca
    Renato Franquilino morreu ao tomar tiro na cabeça nos Jardins (Veja SP/Veja SP)

    Os criminosos anunciaram um suposto assalto e, instantes depois, um deles sacou uma arma e atirou contra Renato, que foi baleado na nuca. Os suspeitos fugiram sem levar nada. A polícia e o Samu foram acionados. A ambulância chegou ao local e prestou primeiros socorros, mas a vítima não resistiu.

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    Em conversa com a Vejinha, um dos amigos que acompanhava Renato no jantar relata que os criminosos não estavam encapuzados. Eles chegaram pedindo pertences e tentaram arrancar a aliança de um deles. Instantes depois, atiraram e jogaram todos os itens no chão.

    Renato é do Espírito Santo e trabalhava com venda de automóveis e empréstimos em Vitória e Vila Velha. Segundo uma pessoa próxima da vítima, que prefere não se identificar, Renato estava em São Paulo para cobrar uma dívida. Ele teria vendido um carro de cerca de 500 000 reais para um comprador do bairro dos Jardins e não teria recebido o pagamento.

    O caso foi registrado como homicídio simples e é investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa.

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