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OLÁ,

“As Bruxas de Eastwick” diverte com texto recheado de humor e volúpia

Um diabólico sedutor revira a rotina de suas três amantes no musical que possui 250 peças de figurino e quinze belos cenários

Por Carol Pascoal
Atualizado em 14 Maio 2024, 11h58 - Publicado em 1 set 2011, 20h10

Colecionadora de sucessos como “A Noviça Rebelde” e “Gypsy”, a dupla carioca Charles Möeller e Claudio Botelho está de volta à cidade com a comédia musical As Bruxas de Eastwick. Grandiosa, a montagem traz 250 peças de figurino e quinze belos cenários que pesam cerca de 20 toneladas. Guilherme Terra é o regente e Marcelo Castro assina a direção musical. No palco, 26 atores-cantores narram a história de uma cidadezinha americana imersa no tédio. Sua rotina é virada de ponta-cabeça com a chegada do diabólico e enigmático Darryl van Horne (Eduardo Galvão). De comportamento um tanto excêntrico e sem nenhum compromisso moral, ele desperta a curiosidade dos moradores e logo irrita a defensora local dos bons costumes, Felícia Gabriel (Fafy Siqueira, em ótima interpretação). Mas esse sujeito mexe mesmo com um trio de amigas que sempre desejou encontrar o homem ideal: Alexandra (Maria Clara Gueiros), Jane (Sabrina Korgut) e Sukie (Renata Ricci). Sedutor ao extremo, Horne conquista todas elas e ainda as ensina a libertar seus poderes, provocando um grande escândalo no lugarejo.

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Com base na peça de John Dempsey e Dana P. Rowe, Claudio Botelho assina a adaptação da trama, levada ao cinema em 1987, e diverte o espectador com um texto recheado de humor e volúpia. A direção de Möeller segue esse tom sensual e consegue extrair um bom resultado, inclusive gestual, do elenco. Eduardo Galvão brilha ao encarnar seu personagem sarcástico e canastrão. As três atrizes principais se equilibram nas cenas conjuntas — individualmente, Sabrina Korgut se destaca. E são elas que protagonizam uma das passagens visualmente mais encantadoras do espetáculo: o momento no qual as bruxas sobrevoam a plateia.

 

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