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Artistas escrevem no Minhocão “silêncio é apagamento”

Intervenção foi realizada neste sábado (28) pelo mesmo grupo que pintou "Vidas negras importam" na Avenida Paulista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 dez 2020, 10h10 - Publicado em 28 nov 2020, 15h04
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  • O coletivo Nós Artivistas escreveu no Elevado Costa e Silva, o Minhocão, neste sábado (28) a frase “Silêncio é apagamento”. A intervenção artística é um protesto pela morte de João Alberto Silveira Freitas, ocorrida por seguranças de uma loja do Carrefour de Porto Alegre.

    O grupo é o mesmo que escreveu “Vidas negras importam”, na Avenida Paulista, e “O futuro é uma mulher preta”, na Avenida Nove de Julho.

    Após a divulgação das pinturas deste sábado, o grupo divulgou o seguinte manifesto:

    “Silenciar é uma violência. A violência da indiferença. De fingir não ver e de fingir não ser com você. Silêncio é apagamento quando não se contam as narrativas e as memórias, sufocando a identidade. Negra/Negro/Preta/Preto/Feminina/Trans LGBTQIA+. Do morador de rua, da falta de moradia, de educação, saúde, alimento. Das mazelas desta sociedade. A presidência deste país tenta apagar o racismo estrutural vivido dia a dia por milhares de Brasileiros. BASTA! Silêncio é apagamento.”

    ‘Silêncio é apagamento
    Inscrição “Silêncio é apagamento” é pintada no Minhocão (Divulgação: Volpe Imagens/Nós Artivistas/Veja SP)

     

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