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Arte na Estação da Luz

O painel pode ser observado sob as plataformas da Estação

Por Marcela Besson
Atualizado em 5 dez 2016, 19h09 - Publicado em 25 set 2009, 13h55
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  • Gravadora, pintora, escultora e também cenógrafa, a italiana naturalizada brasileira Maria Bonomi é conhecida por trabalhos minuciosos e que às vezes demoram anos para ficar prontos. São especialmente famosos seus painéis colocados em lugares públicos. Dois deles ficam no “andar de baixo” da cidade. Sob as plataformas da Estação da Luz, no caminho que dá acesso ao metrô, a obra Epopéia Paulista surpreendente: 3 metros de altura e 73 metros de extensão. O grande painel é composto de 150 placas de concreto com desenhos em baixo-relevo feitos a partir de objetos encontrados na seção de achados e perdidos da estação, como trombones, serrotes, chapéus, sapatos e até uma dentadura. Outra boa surpresa está na passagem subterrânea entre o Memorial da América Latina e a estação Barra Funda do metrô. Chamado Etnias do Primeiro e Sempre Brasil, o projeto da artista envolveu uma equipe de sessenta pessoas e levou dois anos para ficar pronto. Ocupa um corredor de 50 metros de comprimento, por onde se distribuem murais que retratam em três fases a saga dos povos indígenas.

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