Nenhum arquiteto brasileiro antes de Isay Weinfeld tinha sido convidado a projetar dois edifícios residenciais de luxo em Nova York, o mercado mais competitivo do planeta para projetistas do primeiro time. Nem vencido um concurso fechado para projetar a nova sede do mítico restaurante Four Seasons, também em Manhattan. Mas o que o paulistano de 66 anos, formado no Mackenzie em 1975, desfruta há muito tempo é descobrir beleza em meio a tanta feiura da metrópole.
Já nos anos 1980, desafiando a polícia do bom gosto, retratou o então polêmico edifício Bretagne, de Artacho Jurado, em seu filme Fogo e Paixão (codirigido pelo colega Marcio Kogan). Fantasia sem censura. Hoje, ele se diverte clicando cenários espontâneos, que surgem de pranchetas imaginárias, em bairros nada turísticos. Poesia para quem olha com atenção enquanto caminha.
“Beleza pura”
“O lixo e a lixeira”
“Fronteiras urbanas”
“O real e o imaginário”
“A forma segue a função”
“Avenida das Belezas”
“Para Mira Schendel”
“À espera das casas”
“Beleza pura”
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