Avatar do usuário logado
OLÁ,

Arnaldo Antunes

Com o lançamento do disco e show Iê Iê Iê, o ex-titã chega ao auge de sua carreira-solo

Por Daniel Salles
Atualizado em 5 dez 2016, 19h02 - Publicado em 16 dez 2009, 15h42

Neste ano, o cantor e compositor Arnaldo Antunes chegou ao auge de sua carreira-solo, iniciada em 1992, quando saiu dos Titãs. Para se diferenciar da banda da qual fez parte por dez anos, Antunes sempre investiu em um som que valoriza mais a letra e a produção visual dos shows do que a canção. Acabou ganhando a pecha de hermético e esquisitão. Esse estigma ele tenta reverter desde 1996, quando gravou O Silêncio, o segundo de seus dez discos. “Sempre fiz música para ser ouvida pelo maior número possível de pessoas”, diz ele, que acaba de lançar um novo álbum. Dedicado aos ritmos dos anos 60, Iê Iê Iê é o mais popular e divertido de sua trajetória musical. “Queria criar algo dançante, que fosse tocado nas rádios e cantado pelo público nos shows”, conta Antunes, autor de cerca de 400 composições, gravadas por intérpretes dos mais diversos estilos. Aos 49 anos, o ex-titã trabalha como se estivesse começando. Em 2009, também lançou um disco de canções infantis (Pequeno Cidadão), montou uma retrospectiva de seus trabalhos artísticos no Sesc de Curitiba e escreveu um livro de poesias, que deverá chegar às prateleiras em março. “Acho que estou no topo de minha trajetória como artista.”

Publicidade