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Argelino vira réu por apologia ao nazismo

Postagens foram feitas no Facebook em 2017; ele foi localizado por meio de número de celular de São Paulo

Por Clayton Freitas
Atualizado em 3 dez 2021, 17h48 - Publicado em 3 dez 2021, 17h47
A imagem mostro um martelo usado em tribunais
Martelo usado em tribunais (Latinstock/Veja SP)
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A Justiça Federal de São Paulo instaurou uma ação penal e tornou réu um argelino que vive no Brasil. Ele vai responder a acusação de apologia ao nazismo feitas por intermédio de postagens feitas no Facebook.

Ao receber a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), a 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo avaliou haver forte indício de autoria.

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Segundo a denúncia, as postagens foram feitas em 2017. Nelas, o acusado enaltece símbolos do Terceiro Reich e personalidades tais como Adolf Hitler. Além disso, ele também enalteceu outro expoente da ideologia antissemita, Dietrich Eckart, precursor do partido nazista.

O argelino usava um nome falso em sua conta do Facebook. O MPF conseguiu identificá-lo por meio de um telefone registrado na cidade de São Paulo.

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Entre os crimes que o réu responderá está a veiculação da cruz suástica para fins de divulgação do nazismo, crime previsto no artigo 20 da lei 7.716/89.

O argelino já está preso em regime semiaberto em Itaí, no interior paulista, por outros crimes. Se condenado pela apologia ao nazismo, ele poderá ser condenado em cinco anos e voltar ao regime fechado.

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