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Área do Via Funchal terá primeiro hotel-residencial de rede cinco estrelas

Marca W chega ao país com investimento de 600 milhões de reais na Vila Olímpia, no quarteirão onde funcionou a icônica casa de shows

Por Clayton Freitas
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h09 - Publicado em 22 dez 2022, 20h00
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  • O novo arranha-céu da Vila Olímpia, no terreno onde existiu a icônica casa de shows Via Funchal, será o primeiro do país a exibir no topo a marca W, conhecida pelos hotéis que unem luxo a um lifestyle mais jovem. O empreendimento vai misturar quartos para alugar e apartamentos residenciais — mesma fórmula do quase vizinho Fasano Hotel Itaim, que deve abrir no primeiro semestre de 2023. De olho no público afeito às baladas — os Ws pelo mundo têm uma programação intensa de apresentações de DJs —, terá um rooftop com vista da cidade a 120 metros de altura, serviço de hotel nas unidades para morar e piscina e bar no alto da torre. A previsão é começar a funcionar em fevereiro de 2024.

    Como os apartamentos ficam nos primeiros pisos do edifício, quem se hospedar no hotel fará o check-in a 90 metros de altura, na recepção do 24o andar. “É para evitar conflitos entre o uso residencial e o hoteleiro”, afirma Roberto Aflalo Filho, diretor do escritório Aflalo/Gasperini, que assina o projeto — e também o Fasano Hotel Itaim. A obra de 600 milhões de reais está 72% terminada. Os apartamentos, que vão de 53 a 102 metros quadrados, custam de 2 milhões a 4 milhões de reais. “Já foram comprados 40% deles”, diz Marcelo Bonanata, diretor de vendas da Helbor. Quem não tiver um, nem se hospedar no hotel, ainda poderá usar os dois restaurantes previstos para o térreo.

    Os mais jovens que passam pelas obras do espigão de 130 metros (são 47 pavimentos, dos quais cinco no subsolo) talvez não se lembrem do Via Funchal, fechado no início de 2013. Com capacidade para 9 200 pessoas, a casa funcionou por quinze anos e fez mais de 1 300 eventos, inclusive shows internacionais como Motorhead, Coldplay, ZZ Top, Bob Dylan e B.B. King. Ao todo, atraiu perto de 3 milhões de visitantes. A história do local começou a ruir com a demolição, em 2013, e acabou de vez em 2017, quando os donos, os irmãos Jorge e Cássio Maluf, venderam o terreno de 6 000 metros quadrados à construtora Toledo Ferrari, por 108 milhões de reais. O atual projeto está sendo construído pela própria Toledo Ferrari, sócia do empreendimento que também pertence à incorporadora Helbor e à HBR Realty. Por ser dona da marca W, quem tocará o hotel será a Marriott. O paisagismo é da Benedito Abbud e a decoração interna, da portuguesa Nini Andrade Silva.

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