Avatar do usuário logado
OLÁ,

Após violência policial em SP, Doria diz que PM será retreinada em julho

Vídeo feitos por moradores de Carapicuíba mostram PM pressionando peito de garoto de 19 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jun 2020, 16h50
A imagem mostra uma foto de Policiais Militares enfileiradas, podendo ver apenas do ombro para baixo
 (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
Continua após publicidade

Nesta segunda-feira (22), o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que oficiais e sargentos da Polícia Militar (PM) receberão um novo treinamento em julho após novas imagens de violência praticada por policiais militares circularem nas redes sociais.

Doria solicitou ao Secretário da Segurança Pública, o general João Campos, que implemente o retreinamento para reorientar os oficiais da PM e sargentos, que comandam as operações das equipes nas ruas. Posteriormente, os demais PMs, cabos e soldados também serão retreinados.

O secretário executivo da PM, coronel Alvaro Camilo, afirmou que serão instaladas câmeras nos uniformes dos policiais militares numa tentativa de diminuir os abusos cometidos por agentes que descumprem o protocolo de abordagem. “Não há e não haverá nenhuma condescendência com violência policial sobre qualquer justificativa. São Paulo tem mais de 85 000 policiais militares. […] É incompatível com uma polícia bem treinada e bem preparada que uma minoria que representa menos de 1% possa comprometer 99% de uma polícia séria que é treinada e preparada para proteger as pessoas”, disse.

De acordo com Doria, o programa Retreinar atenderá “coronéis, tenentes-coronéis, majores, capitães, tenentes e sargentos da policia militar do estado de são Paulo, iniciando no comando da polícia militar, no quartel general que fica no bairro da Luz em São Paulo e, depois, na Academia do Barro Branco, pra que possamos retreinar todo o comando das nossas polícias para evitar que este 1% de maus policiais, que insistem em utilizar a violência desnecessária junto a população, possam compreender que isso não é aceitável”.

De acordo com o coronel Camilo, 220 policiais foram expulsos e demitidos durante a gestão Doria.

Publicidade