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Após ter celular furtado, morador de SP acumula R$ 143 mil de prejuízo

Mesmo após reportar o roubo, Bruno De Paula acompanhou diversas operações feitas pelos bandidos e diz não ter recebido suporte imediato das empresas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 Maio 2022, 17h50 • Atualizado em 27 Maio 2024, 22h02
O agente de talentos Bruno De Paula, de 36 anos, nascido em Brasília e morador da Zona Sul de São Paulo, aparece em foto sentado com camiseta colorida. À direita, extrato de banco.
O agente de talentos Bruno De Paula, de 36 anos, nascido em Brasília e morador da Zona Sul de São Paulo. (Reprodução/Reprodução)
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  • O agente de talentos Bruno De Paula, de 36 anos, teve o celular roubado em um semáforo da Zona Norte de São Paulo em 29 de abril e viveu, a partir daí, uma história de terror que tirou o sono dele e viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (6). As informações são do G1.

    De volta a São Paulo após uma viagem de três semanas em Barcelona, na Espanha, ele usava o aparelho dentro de um táxi quando foi vítima do furto. Com o aparelho destravado, os criminosos fizeram uma devassa em todas as contas pessoais dele, realizando operações bancárias que totalizaram mais de R$ 143 mil de prejuízo.

    O desespero maior, segundo ele, é que parte dos recursos foi movimentada quando as empresas responsáveis pelos serviços já haviam sido notificadas do roubo.

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    “Eu estava com um celular que meu pai havia me doado porque o meu estava ruim. Quando cheguei em casa, peguei o celular antigo e comecei a checar as contas e vi que já tinham me roubado R$ 27 mil de uma das contas. Fiquei desesperado e, junto com a minha namorada, começamos a ligar para a Claro, o Nubank e o Banco do Brasil. Depois de 11 horas de voo e jet leg, fui dormir chateado com a perda do dinheiro, mas crendo que o problema pararia por aí. Mas, no sábado de manhã, comecei a receber notificações de outras operações sendo feitas”, contou.

    https://twitter.com/MrVanDep/status/1522324368843493377

    Uma vez que tiveram acesso ao celular, os falsários haviam mudado todas as senhas de Bruno em contas como Gmail, iCloud e aplicativos de entregas de comida. Com o número da linha em mãos, também burlaram os sistemas dos bancos, realizando operações bancárias e resgatando investimentos de curto prazo.

    “Os criminosos pagaram boletos nos bancos de R$ 8 mil, R$ 9 mil, que só seriam descontados na segunda-feira. Ora, se eu já havia reportado a fraude para os bancos, por que essas operações todas não foram bloqueadas já na sexta-feira?”, questiona.

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    Viralização na internet

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    Depois de uma semana tentando reaver os valores usurpados pelos criminosos, o agente de talentos publicou o caso no Twitter na quinta (5), contando o drama que viveu e o desespero de ainda não ter reavido o dinheiro retirado pelos criminosos.

    A publicação viralizou e nesta sexta (6), Bruno De Paula disse que foi contatado pelos bancos, que deram um desfecho satisfatório para o caso.

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    Bruno reclama, porém, que os bancos e as chamadas “fintechs”, como o Nubank, precisam ter canais mais ágeis para atender esse tipo de demanda dos clientes vítimas de fraudes.

    Em resposta à reportagem, o Nubank informou que “lamenta o ocorrido” e que “o caso já foi solucionado com o cliente”. O Banco do Brasil disse que “acionou procedimentos de segurança logo após tomar conhecimento da ocorrência, com rápida recuperação de valores”.

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    “O BB adota medidas de prevenção a fraudes e orienta seus clientes a nunca anotar senhas em aplicativos do celular – tais como bloco de notas ou aplicativos de mensagens -, sempre informar tempestivamente à instituição financeira movimentações suspeitas em sua conta. A comunicação rápida possibilita que as providências devidas possam ser efetuadas o mais breve possível. No caso do BB, o cliente deve recorrer à Central de Relacionamento, agências ou ao SAC para denunciar que foi vítima de golpe ou fraude”, disse o banco.

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