Após nove meses, Loemy é transferida para casa em Atibaia
Ex-modelo que morou na Cracolandia segue em tratamento; nova fase contará com trabalhos voluntários e curso profissionalizante
Por Adriana Farias
19 ago 2015, 18h57 • Atualizado em 17 Maio 2024, 16h10
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1/5 Após repercussão da história de Loemy revelada por VEJA SÃO PAULO, o programa A Hora do Faro, da Record, ofereceu tratamento para a jovem (Mário Rodrigues)
2/5 Loemy em clínica para dependentes químicos localizada em Sorocaba, interior de São Paulo (Mário Rodrigues)
3/5 A ex-modelo sonha agora em ser psicóloga, com especialização em dependência química (Mário Rodrigues)
4/5 Em quase três meses de internação, jovem recuperou a autoestima e engordou 16 kg (Mário Rodrigues)
5/5 Loemy em reunião com outros dependentes químicos no interior de São Paulo (Mário Rodrigues)
Após nove meses de internação para tratar do vício em crack, a ex-modelo Loemy Marques, de 25 anos, será transferida nesta quinta (20) para uma moradia assistida em Atibaia. Ela vai dividir o espaço com outras oito mulheres. O local é de propriedade de Hiram Ravache, filho da atriz global Irene Ravache.
Esta é a primeira vez que ela terá interação social fora de uma clínica. Durante o dia, Loemy fará trabalhos voluntários e um curso profissionalizante, retornando para a residência em alguns períodos. As atividades serão definidas nas próximas duas semanas de acordo com os interesses da jovem.
“Há alguns meses, ela já chegou a experimentar essa moradia assistida, dormindo algumas noites lá, mas não se sentiu preparada. Então, tivemos que voltar para a internação, o que é comum em um tratamento como esse. Agora que ela já evoluiu bem, esta mais madura, vamos transferi-la definitivamente”, explica o médico Sérgio Castillo, coordenador terapêutico da clínica. Loemy continuará com os trabalhos de terapia em grupo, psicoterápicos e psicossociais.
A história da ex-modelo foi revelada por VEJA SÃO PAULO em novembro de 2014. Ela veio do interior de Mato Grosso tentar a carreira em São Paulo, mas o sonho acabou na Cracolândia, lugar em que viveu por dois anos. O atual tratamento é bancado pela produção do programa Hora do Faro, da Rede Record.
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1/21 Loemy nos tempos de manequim, no início de 2012, e como está hoje. Há dois anos ela mora nas ruas da Cracolândia, no centro de São Paulo, onde a repórter Adriana Farias, da VEJA SÃO PAULO, a encontrou lutando contra si própria para largar o vício e retomar a vida (Editoria de Arte / VEJA SÃO PAULO)
2/21 A ex-modelo, de 24 anos, em ensaio fotográfico: um sonho na capital (Fernando Machado)
3/21 Loemy em ensaio no apartamento que dividiu com outras modelos no Itaim, na Zona Oeste de São Paulo (Fernando Machado)
4/21 Ela tem um rosto bonito, marcado, estilo anos 80", diz o produtor de moda Célio Pereira, que a trouxe do Mato Grosso para São Paulo (Reprodução / Skin Model)
5/21 Filha de uma empregada doméstica e de um garimpeiro (Fernando Machado)
6/21 Começou a carreira no interior do Mato Grosso fazendo desfiles amadores (Reprodução / Skin Model)
7/21 Veio para São Paulo tentar a carreira de modelo (Reprodução / Skin Model)
8/21 O sonho começou aos 13 anos. "A Gisele Bündchen inspira todas", diz (Reprodução)
9/21 Fez pequenos trabalhos em Mato Grosso, como divulgação de novas coleções de lojas (Reprodução / Skin Model)
10/21 Um olheiro a incentivou a tentar a vida em São Paulo (Fernando Machado)
11/21 Ela desembarcou na capital em janeiro de 2012 com 3 000 reais (Fernando Machado)
12/21 Logo fez o primeiro book profissional (Reprodução)
13/21 Ela lembra até hoje o dia e o horário em que teve seu primeiro contato com o crack (Mário Rodrigues)
14/21 Cada uma das cinco pedras de crack que Loemy fuma por dia custa 10 reais. Muitas vezes, ela se prostitui para comprar a droga (Mário Rodrigues)
15/21 Loemy caminha próximo à Praça Julio Prestes, no centro de São Paulo (Mário Rodrigues)
16/21 Há mais de dois anos ela perambula pelo centro da cidade (Mário Rodrigues)
17/21 Já foram várias tentativas de largar o vício (Mário Rodrigues)
18/21 Loemy e a irmã Noemi, de 26 anos, foram criadas em um ambiente religioso. A mãe é fiel da igreja evangélica Congregação Cristã no Brasil (Mário Rodrigues)
19/21 Um conhecido da época da agência a visita com frequência (Mário Rodrigues)
20/21 Quero ser engenheira, acho que estou muito velha para ser modelo", diz (Mário Rodrigues)
21/21 Dona Elizabeth, de 48 anos, segura book da filha no interior do Mato Grosso. Ela ora todas as noites para que a filha consiga largar o crack (Orlando Albuquerque / Cenário MT)
De novembro de 2014 a abril de 2015, ajovem ficou internada em uma clínica em Sorocaba. Na segunda quinzena de abril ela foi transferida para uma unidade em Mairiporã, onde deu início à reabilitação psicossocial, com atividades de arte-terapia, atendimento psicológico com terapia cognitiva e comportamental, além de trabalhos sobre proteção a recaídas. Era esperado que ela fizesse trabalhos voluntários já nessa etapa, o que não ocorreu. A nova fase deve durar aproximadamente quatro meses.
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