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Após instalação em massa de app, Secretaria da Educação admite ‘falha’

Aplicativo ‘Minha Escola’ foi instalado involuntariamente nos celulares pessoais de professores e pais de alunos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 ago 2023, 21h41
Fachada da Casa Caetano de Campos, sede da Secretaria da Educação
Casa Caetano de Campos, sede da Secretaria da Educação (Gifiorani/Wikimedia Commons/Creative Commons)
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Professores e pais de alunos de escolas estaduais de São Paulo relataram que um aplicativo chamado “Minha Escola” foi instalado em massa, sem autorização, em seus celulares pessoais entre terça (8) e quarta-feira (9).

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O caso foi confirmado pela Secretaria da Educação (Seduc), que afirmou, em nota, ter instaurado um processo administrativo para apurar as circunstâncias relativas à instalação involuntária do app.

“A falha ocorreu durante um teste promovido pela área técnica da pasta em dispositivos específicos da Seduc”, diz o comunicado. “Assim que identificou o equívoco que levou à instalação do app em dispositivos conectados às contas Google institucionais, a reversão foi acionada com o envio de solicitações para exclusão do aplicativo.”

O texto ainda sugere que o usuário exclua o aplicativo por conta própria, se preferir. “A Seduc lamenta o ocorrido e reforça que as medidas cabíveis estão sendo adotadas”, termina a nota.

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Esse tipo de atividade, de operação automática, contraria a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020 e tem o objetivo de proteger a privacidade e os dados pessoais da população na internet do uso de empresas.

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