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OLÁ,

Aplicativos ajudam alunos a se organizarem com o calendário escolar

Estudantes usam e até desenvolvem programas para gestão das tarefas escolares

Por Ana Alice Vercesi, Guilherme Soares Dias e Jussara Soares
Atualizado em 5 dez 2016, 15h34 - Publicado em 11 out 2013, 18h30

A mochila está ficando mais leve. À medida que a tecnologia é incorporada na escola, o “peso” das informações é transferido para smartphones e tablets. Aplicativos didáticos tornaram-se comuns em vários colégios, e a novidade é que estudantes já desenvolvem os seus próprios para gerenciar a vida acadêmica. Matriculado no 1º ano do ensino médio do Colégio Dante Alighieri, Thales Giriboni, de 16 anos, pôs em fase final de teste um programa que relaciona as tarefas aplicadas pelos professores com o calendário de aulas e provas. “Não encontrei o que precisava, então decidi fazer um”, explica.

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O software foi adotado em sua classe e, até o fim do ano, deve substituir a agenda dos tablets da escola. Um comitê de gestão de alunos também criou o aplicativo CheckList, para comunicar o suporte tecnológico sobre problemas nos gadgets e na redede wi-fi. “A chave para o uso de tecnologia pelos jovens envolve uma equação entre a quantidade de informações, seu foco e o tempo disponível”, diz a coordenadora do departamento de tecnologia educacional, Valdenice Minatel.

Mesmo escolas que ainda não possuem dispositivos em tempo integral na sala percebem o crescimento na adoção de aplicativos. É o caso do Colégio Bandeirantes, que permite que os estudantes tragam tablets e smartphones de casa. Por lá, os programas mais comuns são os de gerenciamento de dados, como o Evernote.

Outros populares são o Idea Sketch, que ajuda a estruturar os tópicos das aulas em mapas, e o Educreations, que simula uma lousa e possibilita a gravação da resolução de um exercício no aplicativo, e sua repetição posterior, passo a passo. “Mas um dos preferidos dos alunos é o Flashcards, que cria fichas com resumos das disciplinas em estudo para ser compartilhadas entre os colegas”, afirma a coordenadora de tecnologia educacional da escola, Sílvia Marchetto.

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