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Anvisa determina recolhimento de lotes da CoronaVac interditados

A secretaria da Saúde do estado diz que até o momento não foram observadas intercorrências relacionadas ao uso do imunizante

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h32 - Publicado em 22 set 2021, 09h58
Imagem mostra frascos da CoronaVac, com embalagens da vacina ao fundo
Coronavac: Anvisa pede recolhimento de doses interditadas  (Governo de SP/Divulgação)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, determinou o recolhimento de 25 lotes da vacina CoronaVac interditados em setembro. A ação foi informada nesta quarta-feira (22) e os lotes serão substituídos por vacinas prontas.

De acordo com a Anvisa, os dados apresentados pelo laboratório chinês responsável não comprovaram que o envase do imunizante foi feito em condições aceitáveis pelo órgão. Ao todo, 12 milhões de doses foram interditadas por terem sido produzidas em uma fábrica da biofarmacêutica Sinovac não vistoriada pelo órgão de Saúde.

A resolução da agência desta quarta-feira afirma que foi feita a avaliação de documentos encaminhados pelo Instituto Butantan e também da autoridade sanitária chinesa. A conclusão chegada foi de que ainda permanecem incertezas sobre o local de fabricação em questão, das práticas assépticas e também das rastreabilidade dos lotes.

Anvisa ainda afirma que será de responsabilidade dos importadores o recolhimento das unidades interditadas remanescentes. 4 milhões delas foram aplicadas em São Paulo, o que corresponde há cerca de 19% das aplicações no estado. A secretaria da Saúde da gestão João Doria (PSDB) diz também que até o momento não foram observadas intercorrências relacionadas ao uso da Coronavac.

O Instituto Butantan alega que as doses suspensas passaram por um rigoroso controle de qualidade da entidade antes de serem liberadas.

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