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Polícia nega que Andréia Pesseghini denunciou colegas

Coronel Wganer Dimas afirmou em entrevista que a cabo teria participado de investigação sobre esquema de roubo a caixas eletrônicos

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 15h44 - Publicado em 7 ago 2013, 20h03
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  • A Polícia Militar divulgou nota oficial no início da noite desta quarta-feira (7) afirmando que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM ou no Batalhão por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra colegas de trabalho. 

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    Mais cedo, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o coronel Wagner Dimas Alves Pereira, comandante do 18º. Batalhão onde trabalhava Andréia, confirmou que ela denunciou colegas por um esquema de roubo a caixas eletrônicos. Segundo Pereira, ela havia colaborado voluntariamente, confirmado alguns detalhes.

    Mesmo assim, ele afirmou que Andréia nunca reclamou de ameaças. Os policiais acusados foram investigados, mas não se chegou a nenhuma conclusão. “Ser indicado não quer dizer que seja culpado. Quando não temos provas ou meios, temos que criar alternativas”, afirmou o coronel. Segundo ele, alguns policiais foram transferidos. Apenas o grupo que fazia parte das investigações sabia da participação de Andréia.

    Segundo a PM, foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado. “Será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, comandante do 18º. Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações.”

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    O coronel Wagner Dimas disse ainda na entrevista que foi uma das primeiras pessoas a chegar na cena do crime e que não está confiante na hipótese de que o filho do casal de policiais, Marcelo Eduardo Pesseghini, teria sido o autor dos disparos.

    “Estou aguardando para entender, porque talvez não seja aquilo ali. Em um primeiro instante, não estou confiante. Não estou acreditando, principalmente pelo relato da família. Tem que dar tempo ao tempo. Hoje não estou de todo convencido.”

    Caso

    Luis Marcelo Pesseghini pertencia à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e sua mulher, Andréia Regina Bovo Pesseghini, era cabo da PM. O casal e o filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, foram encontrados mortos por disparo de arma de fogo na sala de casa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um revólver .40 foi achado na mão esquerda do menino, sob o seu corpo.

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    Em uma outra casa, no mesmo terreno, a mãe de Andréia, Benedita Oliveira Bovo, e sua tia, Bernadete Oliveira da Silva, foram encontradas mortas em camas diferentes, mas no mesmo quarto. Na garagem havia uma mochila com uma faca, uma pistola 32 e outros objetos.De acordo com a SSP, uma vizinha teria estranhado o fato da casa estar aberta, com as luzes acesas e ninguém atender. Por isso, chamou a polícia. 

    O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os corpos dos dois policiais, do rapaz e da avó foram levados para Rio Claro, no interior de São Paulo.

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