Amazon remove livro após repercussão negativa com tag #SeExplicaAmazon
A cobrança aconteceu após internautas encontrarem o livro "Anjos Proibidos" à venda no site por quase 10 000 reais

Quem abriu o Twitter na madrugada desta terça-feira (16) ficou surpreso ao ver a tag #SeExplicaAmazon entre os assuntos mais comentados no Twitter. A cobrança aconteceu após internautas encontrarem o livro “Anjos Proibidos” à venda no site da Amazon por quase 10 000 reais. Lançada em 1991, a publicação do fotógrafo Fábio Cabral traz uma coletânea com 25 retratos de adolescentes seminuas e com idade entre 10 e 17 anos. Confira a repercussão:
https://twitter.com/BiancaPlacida/status/1272731582076522498
https://twitter.com/f_ofcarnage/status/1272737933334851584
O que mais me deixa revoltada nesse livro que tá sendo comerciado é que além de expor menores de idade, o fotógrafo ainda foi absolvido
Eu sempre vou me posicionar CONTRA essas coisas, isso fere muito meus princípios como profissional e como pessoa
— carol lins 3×4 (@carolinelins) June 16, 2020
https://twitter.com/andrezadelgado/status/1272786004668284928
https://twitter.com/malignasp/status/1272732909770813442
https://twitter.com/ozwelayo/status/1272729586019831809
Após a repercussão do caso, a Amazon usou seu perfil no Twitter para esclarecer a situação, informando os usuários que já removeu o livro de sua loja on-line e que investiga o caso: “A Amazon agradece pelo alerta. Suspendemos o produto assim que fomos informados, e estamos investigando“, diz o tuíte, compartilhado na manhã desta terça-feira (16). Confira:
A Amazon agradece pelo alerta. Suspendemos o produto assim que fomos informados, e estamos investigando. #SeExplicaAmazon
— Amazon.com.br (@amazonbrasil) June 16, 2020
“Anjos Proibidos” é o primeiro e mais polêmico livro da carreira de Fábio Cabral. A publicação foi o estopim para que o autor da obra fosse indiciado por incentivo à pornografia infantil. Ele foi declarado inocente após dois anos e seu trabalho foi considerado como de cunho artístico, mas o escândalo e a repercussão nacional e internacional ainda é relembrado. O autor chegou a se defender e disse que não teve a intenção de escandalizar. “A sensualidade da mulher começa a se revelar na adolescência e demonstrei esse fato pelas imagens”, explicou ao jornal Folha de S. Paulo, em 1995.